Delegada diz que criança estuprada é sobrinha de Allisson Wattson

A mãe da vítima suspeitou dos abusos cometido por Allisson contra a menina, que já durava cerca de 1 ano

Criança estuprada era parente de assassino de Camila Abreu, diz delegado | Reprodução
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O ex-capitão da Polícia Militar, Allisson Wattson Silva Nascimento, condenado a 17 anos de prisão pelo assassinato da ex-namorada, a estudante Camila Abreu em 2017, em Teresina, foi novamente preso na noite da última segunda-feira (24), pela Polícia Civil do Piauí. Alisson, que estava em semiaberto, é acusado de estuprar uma criança durante expediente de trabalho. 

Em entrevista, o delegado Matheus Zanatta informou que a criança, vítima de estupro, tem parentesco com o acusado, o ex-capitão Allisson Wattson e que o abuso foi cometido na casa da mãe de Allisson, onde ele residia.

"Essa criança era parente do ex-capitão, então ela ficava parte do dia na casa da mãe do ex-capitão e ele estava residindo nessa casa, e quando a criança estava lá ele praticava o crime de estupro de vulnerável. Depois de um tempo, a criança começou a reclamar com a sua genitora e a genitora fez a denúncia junto à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Inclusive, esse inquérito policial já se encontra relatado, o ex-capitão foi indiciado e os autos foram enviados para a Justiça", disse Zanatta.

Em entrevista ao repórter Felipe Reis da Rede Meio Norte, a delegada Lucivânia Vidal, titular da DPCA - Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, explicou durante o expediente de trabalho, o ex-PM abusava de uma criança de apenas 7 anos, identificada pelas iniciais E.S.S.N, que é sobrinha do acusado, filha de seu irmão. Ela disse ainda que o crime era praticado em um sítio da família e o que vai prevalecer é o depoimento da criança. Foi informado ainda que Allisson também já prestou depoimento e negou o crime.

Delegada Lucivânia Vidal, titular da DPCA - Foto: Felipe Reis/Meio Norte

Ainda conforme a delegada Lucivânia Vidal, a mãe da vítima suspeitou dos abusos cometido por Allisson contra a menina, que já durava cerca de 1 ano. A investigação começou em abril de 2023, e foi realizada pela Delegacia de Proteção a Criança e Adolescente. Ela foi concluída e a Justiça decretou a prisão preventiva dele. 

ASSASSINATO DE CAMILA ABREU

No dia 25 de outubro de 2017, Camila Abreu foi assassinada a tiros por Allisson Wattson e teve o seu corpo enterrado em um lixão na zona rural de Teresina, no povoado de Mucuim. O acusado foi a última pessoa a ser vista com a jovem, e somente cinco dias depois confessou tê-la matado com um tiro na cabeça dentro de seu próprio carro.

Camila Abreu estudante de direito | Foto: Redes Sociais 

Allisson foi preso após confessar o crime e indicar o local onde havia ocultado o corpo. Inicialmente, ele alegou que o tiro havia sido acidental, porém, o laudo pericial descartou essa possibilidade. Ele foi preso em flagrante e, um dia depois, sua prisão foi convertida em preventiva. Ele foi condenado durante Tribunal do Júri realizado no dia 25 de novembro de 2021, no Fórum Criminal de Teresina. Em setembro de 2022, Alisson teve sua prisão convertida em semiaberto. 



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