Justiça decreta preventiva de acusados de matar policial militar em Teresina

No domingo (06), o soldado da Polícia Militar foi assassinado a tiros na conveniência de um posto de combustível na zona Leste de Teresina.

Justiça decreta preventiva de acusados de matar policial militar em Teresina | FOTO: Divulgação/PC
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A Justiça do Piauí decretou a prisão preventiva de Wicoloas Neves Portela, Tiago Rocha Santiago e Pedro Vitor Cardoso Almeida, acusados de matar a tiros o soldado da Polícia Militar, Agamenon Dias Freitas Júnior, durante uma briga em um posto de combustível, na manhã do último domingo (06), na zona Leste de Teresina. A decisão é da juíza Lucyane Martins Brito.

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De acordo com a magistrada, Tiago Rocha já responde por homicídio, sendo de risco “caso seja posto imediatamente em liberdade”, sendo assim, “constitui a necessidade excepcional da prisão preventiva para fins de assegurar a ordem pública".

“Uma vez constatado o perigo da liberdade e devidamente implementados os requisitos da custódia cautelar, é possível e necessária a decretação da prisão preventiva”, diz a decisão.

Policial Militar é morto a tiros em conveniência de posto em Teresina | FOTO: Reprodução

Em relação aos outros dois acusados, as defesas se opuseram à decisão, alegando que “não houve a devida conduta (apontada na decisão)" e mencionaram que são réus-primários. No entanto, a juíza rebateu que “eventuais primariedade, segundo jurisprudência, não são suficientes para afastar um decreto de prisão preventiva quando os requisitos se fizerem necessários”.

Diante da decisão, eles foram autuados por homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil), e mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou impossibilite a defesa do ofendido.

“No caso, consistente na garantia da ordem pública, tendo em vista a gravidade concreta da conduta e a periculosidade dos flagranteados, ante o modus operandi da conduta [...] contribuíram para a consumação do crime, diante das informações contidas no documento investigatório”, diz um trecho da decisão. 

IDENTIFICAÇÃO DOS ACUSADOS

Conforme o documento, no dia, os policiais tomaram conhecimento do delito logo após a sua prática e, de imediato, empregaram as diligências necessárias a fim de localizar os autores. Uma testemunha teria informado aos agentes o nome dos supostos responsáveis pela morte do PM. A polícia então identificou Wicoloas, que por sua vez relatou o ocorrido e apontou Tiago como autores dos disparos que ceifaram a vida de Agamenon, que confessou o crime. 

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