Lixo e entulho em terrenos são desafio no combate à dengue

Até o momento, foram contabilizados 1.017.278 casos e 207 óbitos, com mais 687 casos em fase de investigação.

alta de limpeza em terrenos provoca proliferação do mosquito da dengue | Reprodução
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Os registros atualizados divulgados na quinta-feira (29) pelo Painel de Monitoramento de Arboviroses, do Ministério da Saúde, revelam que o Brasil alcançou a marca de um milhão de casos de dengue em 2024. Até o momento, foram contabilizados 1.017.278 casos e 207 óbitos, com mais 687 casos em fase de investigação. Esses números superam os registros de 2023 e constituem um marco histórico, ultrapassando os dados de 17 anos anteriores, incluindo os anos de 2021, 2020, 2018 e 2017. Assista à entrevista abaixo.

O aumento incomum de casos este ano surpreende pelas proporções elevadas e pelo seu surgimento mais precoce que o habitual. No início deste ano, a secretária de Vigilância em Saúde do Ministério, Ethel Maciel, observou que, enquanto normalmente há um aumento de casos no final de março e início de abril, em 2024 já se observava um crescimento desde janeiro.

Além de principal causa de alagamentos e enxurradas, o descarte irregular de lixo também acarreta riscos ambientais e propicia a transmissão de doenças, como dengue, zika vírus, febre chikungunya e leptospirose. Na zona Sudeste da capital Teresina, a prefeitura identificou cerca de seis pontos de descarte irregular, onde a limpeza é realizada periodicamente.

"Estamos realizando medidas preventivas e fiscalizações constantes. Como podem observar, enfrentamos uma situação crítica aqui no viaduto Joaquim Nelson. Semanalmente, retiramos três ou quatro caminhões de lixo. Muitos questionam por que não construímos um muro, por que não há uma fiscalização mais rigorosa. Todas essas questões estão sendo devidamente acompanhadas para minimizar o impacto que enfrentamos com todo o descarte ireegular do lixo", explicou Robson Guerra, gerente de serviços urbanos da SAAD Sudeste II.



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