O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) atualizou nesta quarta-feira (5) a Lista Suja do Trabalho Escravo, que contém os nomes de 289 empregadores que submeteram pessoas a condições análogas à escravidão.
A atualização incluiu 132 novos nomes, representando a maior atualização desde 2017, quando a lista voltou a ser publicada. A divulgação da lista é realizada em abril e outubro de cada ano e, até a atualização mais recente, a relação continha 174 nomes.
Os novos nomes foram incluídos devido a decisões definitivas de casos de trabalho escravo identificados pela Inspeção do Trabalho entre 2018 e 2022.
Segundo o MTE, os dados por estado colocam o Piauí na terceira posição da lista suja de empregadores, atrás apenas de Minas Gerais, na primeira posição e de Goiás, em segundo. Veja abaixo o ranking.
- Minas Gerais (35)
- Goiás (15)
- Piauí (13)
- Pará (11)
- Paraná (8)
- Maranhão (8)
- Bahia (7)
- Santa Catarina (7)
- Rio Grande do Sul (6)
- Mato Grosso do Sul (6)
- Mato Grosso (5)
- São Paulo (2)
- Distrito Federal (2)
- Pernambuco (2)
- Ceará (1)
- Rio Grande do Norte (1)
- Rondônia (1)
- Roraima (1)
- Tocantins (1)
"Estar na lista suja significa que o empregador submeteu trabalhadores à condição análoga à de escravo e o governo brasileiro reconheceu isso por meio da inspeção do trabalho", explica o chefe da Divisão de Fiscalização para a Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae) Maurício Krepsky.
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