PM registrou 60 trotes através do 190 no primeiro trimestre deste ano

O coordenador do Copom reforçou sobre a importância da conscientização da população em relação à utilização do 190

PM registrou 60 trotes através do 190 no primeiro trimestre deste ano | Ascom/PMPI
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Polícia Militar do Piauí, através do Centro de Operações Policiais Militares (COPOM), divulgou o número de trotes contabilizados através do número 190, nos três primeiros meses deste ano. Ao todo, o Copom recebeu cerca de 60 ligações classificadas como “trotes”, que dificultam o trabalho da PM e, consequentemente, prejudicam o cidadão que esteja precisando de fato do serviço disponibilizado pelo 190, que deve ser acionado em casos de necessidade imediata ou socorro rápido. 

De acordo com o tenente-coronel Cláudio Pessoa, coordenador do COPOM, o número também atende chamadas de outros órgãos relacionados ao atendimento de emergência e com a incidência dos trotes, o serviço acaba sendo afetado. 

“Nós fizemos um levantamento e constatamos um total de 60 trotes nos primeiros três meses deste ano, isso geralmente é feito por crianças ou por outras pessoas sob o efeito de álcool e drogas. Nós temos classificações por categoria de chamada. O trote é aquele que provoca no atendente uma confusão, a perda da real necessidade do serviço da Polícia Militar. Logicamente é interessante dizer que a polícia absorve várias chamadas, inclusive de outros órgãos relacionados a atendimento de emergência, mas o trote, especificamente, dissimula uma ocorrência sem que ela exista, ou liga pra simplesmente fazer ‘chacotas’ com o serviço do 190", ressalta.

O coordenador do Copom ressaltou ainda a importância da conscientização da população em relação à utilização do 190. Além disso, Cláudio Pessoa reforça que além de crimes no código penal, existem também contravenções que podem estar implicando em processos na esfera criminal, cível e administrativa para quem faz uso do serviço de forma indevida. 

“No momento em que você faz o uso indevido, alguém que precisa de fato da prestação de serviços da polícia militar nesse caráter de urgência e de emergência será prejudicado. E outro dado importante, que deve ser levado em conta, é o risco à segurança pública, a paz, a ordem social, bem como aquele que for implicado na prática desse ‘desserviço’, ele pode responder tanto na esfera penal como cível e administrativa”, completa.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Avalie a matéria:
Tópicos
SEÇÕES