Pneumologista da Unimed fala sobre os sintomas da pneumonia bacteriana

Febre persistente, tosse com expectoração, dor torácica e falta de ar são alguns dos sinais

Pneumologista da Unimed, Evandro Mendes, fala sobre os sintomas da pneumonia bacteriana | Reprodução
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Embora seja considerada uma doença comum no Brasil, com mais de dois milhões de casos por ano, a pneumonia é uma enfermidade que exige atenção e cuidados, pois pode ser fatal, principalmente para os grupos mais vulneráveis, como crianças menores de 5 anos e idosos acima dos 65 anos. Antes da pandemia de 2019, por exemplo, a pneumonia se tornou a principal causa infecciosa de mortes em adultos e crianças, ceifando a vida de 2,5 milhões de pessoas, incluindo 672.000 crianças.

Essa inflamação que afeta os pulmões e está geralmente associada a uma infecção. Em muitos casos, ela começa com sintomas simples de gripe ou resfriado. No programa Minha Saúde da Unimed Teresina, o pneumologista cooperado, Dr. Evandro Mendes, falou sobre as causas, sintomas e tratamento da pneumonia bacteriana, que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), é um dos tipos que mais causam óbitos no país.

Segundo ele, os sintomas da pneumonia bacteriana podem ser variados e, muitas vezes, inespecíficos, o que pode dificultar sua identificação precoce. Febre persistente, tosse com expectoração, dor torácica e falta de ar são alguns dos sinais que podem estar presentes.

"Embora a pneumonia possa acometer pessoas de todas as idades desde o nascimento, existem grupos mais suscetíveis, como crianças e idosos acima de 65 anos. Atualmente, é considerada a terceira causa de internação hospitalar em nosso país, com incidência em torno de 18% em menores de 18 anos e acima de 65% em pessoas com mais de 65 anos", destacou o médico.

Quanto à gravidade, Evandro Mendes indica que ela pode variar de acordo com fatores como tabagismo, doenças crônicas cardíacas ou pulmonares, problemas hepáticos e pacientes oncológicos. "Fatores ambientais, como clima, também podem influenciar a severidade da doença. Nesses casos, a imunidade do paciente é o fator-chave para determinar o grau de gravidade, sendo as crianças mais imunes e os idosos com imunidade reduzida ao longo do tempo", acrescenta.

Os sintomas inespecíficos podem dificultar o diagnóstico da pneumonia bacteriana. No entanto, febre persistente acima de 38 graus, mal-estar geral, tosse inicialmente seca que evolui para uma tosse produtiva com expectoração clara ou esverdeada, dor torácica e falta de ar são alguns dos principais indicativos.

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O diagnóstico da pneumonia bacteriana, esclarece Evandro, depende da avaliação clínica individual de cada paciente, mas a boa notícia é que o tratamento é eficaz. "O tratamento pode variar de acordo com o tipo de pneumonia, sendo viroses, fungos ou infecções bacterianas. Antibióticos, antitérmicos, mucolíticos e fisioterapia são algumas das opções utilizadas no tratamento", relatou.

Opneumologista também discutiu as duas formas principais de pneumonia bacteriana: a pneumonia lobar, que afeta uma parte específica do pulmão, e a broncopneumonia, mais difusa, acometendo diversos segmentos pulmonares, causando sintomas mais intensos de falta de ar.

Algumas complicações graves podem surgir devido à pneumonia bacteriana, geralmente quando a imunidade do paciente está comprometida. A infecção pode evoluir para uma septicemia, ou risco de meningite, derrames pleurais e insuficiência respiratória.



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