Polícia prende terceiro suspeito de provocar incêndios em Canto do Buriti

Dois homens, com 42 e 46 anos, já haviam sido presos no dia 1º de setembro sob suspeita de envolvimento no incêndio que destruiu quase 10 mil hectares de floresta

Polícia prende terceiro suspeito de provocar incêndios em Canto do Buriti | Divulgação/Polícia Civil
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A Polícia Civil do Piauí prendeu nesta quinta-feira (28) o terceiro suspeito de causar um incêndio que durou mais de dez dias em uma área de mata no município de Canto do Buriti, no Sul do Piauí. Rayan de Sousa Moreira foi detido no povoado Santa Clara, na zona rural do município, e na operação foram apreendidas duas espingardas.

Dois homens, com 42 e 46 anos, já haviam sido presos no dia 1º de setembro sob suspeita de envolvimento no incêndio que destruiu quase 10 mil hectares de floresta e que ameaçou o Parque da Serra das Confusões, a maior área de preservação de caatinga do país.

Imagens mostram a devastação provocada por incêndio em Canto do Buriti (Foto: Corpo de Bombeiros)

De acordo com a Polícia Civil, Rayan é suspeito de crime ambiental relacionado a incêndio. Enquanto isso, os dois detidos no início do mês, em Alvorada do Gurguéia, estão sob investigação por crimes como organização criminosa, incêndio, destruição de florestas preservadas, dano qualificado, ameaça, posse ilegal de arma de fogo, desobediência e esbulho possessório.

A Polícia Civil classificou que os crimes foram cometidos de forma organizada, contínua e violenta em meio a uma disputa de terras na região. Durante as prisões dos outros dois suspeitos, foram apreendidas armas de fogo, revólveres e uma pistola, além de várias munições de diferentes calibres.

O incêndio em Canto do Buriti começou no dia 14 de agosto e foi controlado no dia 29 do mesmo mês, após uma operação que envolveu equipes trabalhando em revezamentos noturnos para extinguir as chamas.

A polícia abriu um inquérito policial para investigar a origem e as causas do incêndio. Inicialmente, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semarh) suspeitava que as chamas haviam começado devido a uma disputa entre produtores rurais da região.



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