Por falta de pagamento da Prefeitura de Teresina, Servfaz recolhe materiais de limpeza do HUT

O portal Meionorte.com, ao contatar representantes da Servfaz, obteve a confirmação da autenticidade das imagens, embora a empresa tenha optado por não se pronunciar oficialmente.

Por falta de pagamento da Prefeitura de Teresina, Servfaz recolhe materiais de limpeza do HUT | Reprodução
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Funcionários da empresa Servfaz, recolheram, na quarta-feira (20), parte dos materiais de limpeza do Hospital de Urgências de Teresina (HUT) devido à falta de pagamento da Prefeitura da capital. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra lavadoras e secadores de piso, caixas de luvas e líquidos higienizantes sendo retirados da maior casa de saúde da rede de urgência e emergência do Piauí.

O portal Meionorte.com, ao contatar representantes da Servfaz, obteve a confirmação da autenticidade das imagens, embora a empresa tenha optado por não se pronunciar oficialmente. A crise da Prefeitura Municipal de Teresina piorou no segundo semestre deste ano e tem ocasionado atrasos no repasse dos pagamentos das empresas que prestam serviços na área da saúde. O recolhimento dos materiais de limpeza pode precarizar ainda mais a situação da HUT, que historicamente enfrenta aumento de atendimentos na época de final de ano.






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Em contraste ao que a Servfaz tem comunicado nas últimas paralisações de serviços, a assessoria do HUT assegurou a normalidade operacional do hospital e refutou qualquer interrupção nos serviços de limpeza. A Fundação Municipal de Saúde (FMS), presidida por Ari Ricardo, ainda não se manifestou.

"Quanto a essa questão na data de hoje, não há paralisação dos funcionários da empresa terceirizada Servfaz no HUT. O hospital opera normalmente, incluindo a área de higiene e limpeza. Ressaltamos que, até o momento, não houve alteração na rotina de limpeza e higienização do hospital, nem ausência por motivos de paralisação de profissionais dessa empresa terceirizada", afirmou.

De janeiro a agosto deste ano, a Servfaz enviou nove notificações de cobrança à PMT solicitando a regularização do débito e dos empenhos, alertando sobre a possibilidade de paralisação dos serviços. Em agosto deste ano, a empresa que terceiriza serviços determinou a paralisação do trabalho de seus funcionários em Unidades Básicas de Saúde e postos administrativos da Fundação Municipal de Saúde. 

No início de novembro, a categoria também deu início a uma greve por tempo indeterminado, reivindicando pagamentos atrasados de três meses. Em comunicado no mesmo mês, a empresa mencionou débitos não quitados pela FMS referentes ao período de 2020 a 2023.

"A empresa Servfaz, apesar de cumprir todas as obrigações contratuais, enfrenta custos elevados para manter a qualidade e continuidade dos serviços prestados, sem uma contrapartida adequada da Prefeitura de Teresina. Apesar de diversas reuniões e promessas de regularização dos pagamentos, nenhuma delas foi cumprida", disse uma nota emitida em resposta à situação.

No dia 17 de novembro, o prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (Republicanos) afirmou em um programa de televisão que a gestão pública da cidade havia efetuado os pagamentos de salários atrasados dos funcionários terceirizados. No entanto, nem todas as dívidas foram pagas, e dificuldades continuam afetando pastas como a Secretaria de Educação (Semec) e a Fundação Municipal de Saúde (FMS).



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