Quase 60% das vítimas de homicídio com arma de fogo possuíam registros criminais

O estudo foi realizado através do cruzamento da base de dados das vítimas de homicídios ocorridos entre janeiro de 2022 a julho de 2023

Quase 60% das vítimas de homicídio com arma de fogo possuíam registros criminais | Pixabay
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Em Teresina, no ano de 2022 foram registrados 303 homicídios, destes 89,76% foram praticados com arma de fogo. A partir deste contexto, monitoramento realizado pela Gerência de Dados da SSP/PI revela que a maioria das vítimas de homicídios de Teresina com arma de fogo possuíam registros criminais.

O estudo foi realizado através do cruzamento da base de dados das vítimas de homicídios ocorridos entre janeiro de 2022 a julho de 2023, na capital, por arma de fogo, e os sistemas de registro de ocorrência e de procedimentos policiais instaurados pela Polícia Civil do Piauí. 

O cruzamento entre bases dados, realizado pela Gerência de dados cartográficos, permite mapear a biografia das vítimas da violência letal intencional no Piauí, de modo a conhecer o perfil das vítimas deste fenômeno criminal. De acordo com monitoramento, das 419 vítimas pesquisadas, 249 possuíam registros criminais como autores de outros crimes, totalizando 59,4% do total (gráfico 1). 

A biografia da vítima revelou também que a maioria das vítimas de homicídios com antecedentes criminais foram mortos em via pública e/ou bares ou restaurantes (66,6% do total) (gráfico 2). 

Conforme o relatório, as vítimas de homicídio na capital com algum registro criminal eram jovens com idade média de 28 anos, e 59,43% delas estavam na faixa etária de 15 e 29 anos (gráfico 3). 

Segundo o Secretário Estadual de Segurança Pública, Chico Lucas, este é um monitoramento comum realizado através de um estudo feito pela Gerência de Dados da SSP no sentido de identificar todos os elementos do homicídio, inclusive aqueles relativos aos autores, vítimas e locais de maior incidência. “O trabalho visa conhecer todas as etapas dos crimes violentos letais intencionais para melhor prevenir e repreender”, concluiu.

(Com informações da SSP)



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