Alvo de operação da PF, Pablo Marçal diz ser “perseguido político”

A operação foi batizada de Ciclo Fechado e realizada nos municípios paulistas de Barueri e Santana do Parnaíba

Alvo de operação da PF, Pablo Marçal diz ser “perseguido político” | Reprodução/Instagram
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O coach, influenciador digital e ex-candidato à Presidência da República e a deputado federal, Pablo Marçal, foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) realizada nesta quarta-feira (8). A investigação tem como objetivo apurar crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de capitais durante o último processo eleitoral. Em declarações, Marçal afirmou que se considera "um perseguido político no Brasil". 

Por meio de suas redes sociais, Marçal confirmou ter sido alvo da operação da Polícia Federal. “Não fui acordado pela PF hoje porque as 3h45 eu já estava acordado colocando pressão no sol. Fizeram busca e apreensão na minha casa com esse documento e não acharam nenhuma irregularidade. Fizeram buscas em sete endereços [três empresas, dois sócios, um advogado e levaram apenas celular e notebook, como de praxe]”, escreveu o coach em seu Facebook.

Para Marçal, “trata-se de uma investigação eleitoral sobre as doações lícitas que movimentamos para usar as aeronaves e veículos de propriedade empresarial do grupo societário que faço parte com o escopo eleitoral. Quero ressaltar que a perseguição política engendrada contra a minha pessoa é fruto do pacote que todos estão sofrendo por terem apoiado o [ex] presidente [Jair] Bolsonaro”, escreveu.

“Claramente existe uma tentativa de silenciar as vozes daqueles que defendem a liberdade nessa nação. Coloco tudo à disposição e acredito que a Justiça Eleitoral usará da firmeza da lei para cessar essa revolta instaurada sobre mim”, disse Marçal.

Em uma publicação feita em seu perfil no Instagram, o coach compartilhou uma imagem em que segura o mandado de busca e apreensão, autorizado pela Justiça, referente à operação realizada na quarta-feira. Na legenda, ele afirmou que se tratava de uma "perseguição política" e admitiu que a Polícia Federal esteve em sua residência. 

A operação foi batizada de Ciclo Fechado e realizada nos municípios paulistas de Barueri e Santana do Parnaíba. Segundo a Polícia Federal, “o investigado, que foi candidato a presidente da República e à Câmara dos Deputados, e seu sócio, realizaram doações milionárias às campanhas, sendo que boa parte desses valores foi remetido posteriormente às próprias empresas das quais são sócios”. 

Em agosto do ano passado, Pablo Marçal anunciou sua candidatura à Presidência da República pelo partido Pros. No entanto, sua candidatura foi contestada e posteriormente rejeitada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Diante disso, ele optou por se candidatar a deputado federal, mas teve seu registro também rejeitado pelo TSE. 

(Com informações da Agência Brasil)



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