Casal é preso acusado de agredir, quebrar pernas e clavícula de bebê

Em relato a Polícia Civil a mãe da criança descreveu como ocorreu a agressão, a criança teve uma crise de cólicas e começou a chorar.

Ilustração o caso de agressão contra o bebê de menos de dois anos de idade | Getty Images
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Um casal, pais de um bebê de menos de dois anos de idade, foi preso na última quarta-feira (24), acusados de agressões contra a criança. Após a internação da criança, foi constatado que ela estava com as pernas e clavículas quebradas. O caso foi registrado na cidade de João Pinheiro, noroeste de Minas Gerais. A mãe disse ainda em depoimento,  que o homem matou outro filho do casal em 2022.

Em relato a Polícia Civil a mãe da criança descreveu como ocorreu a agressão, a criança teve uma crise de cólicas e começou a chorar. Segundo ela, o companheiro ficou bastante alterado, bateu na criança e jogou ela no chão algumas vezes. Após cometer agressões contra a bebê, o agressor manteve a mãe e a filha dentro da residência da família ao longo de todo o fim de semana. Somente na manhã de segunda-feira (22), quando o agressor saiu para trabalhar, a mulher conseguiu levar a criança ao hospital. 

"Diante disso, a mãe queria chamar a polícia, mas o pai ameaçou a mãe de morte e disse que , se chamasse a polícia, mataria ela também", disse Danniel Pedro.

Devido à gravidade das lesões, a bebê teve que ser transferida para o Hospital Regional Antônio Dias, em Patos de Minas. O delegado Danniel Pedro informou que a criança foi submetida a uma cirurgia e está se recuperando bem.

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De acordo com o delegado, o casal possui histórico de diversos casos de violência doméstica, e a mulher relatava sentir-se amedrontada pelo agressor. O homem será denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) com base na Lei Maria da Penha.

A morte de outro bebê no ano passado também está sendo investigada. Durante o depoimento prestado à Polícia Civil, a mulher revelou que o companheiro já havia matado outro filho do casal no ano anterior, também com menos de dois meses de idade. Segundo ela, na ocasião, o casal alegou que a morte foi decorrente de causas naturais.

Segundo informações fornecidas pelo delegado, a morte anterior do bebê já estava sob investigação pela Polícia Civil, e o laudo pericial indica que o recém-nascido possivelmente faleceu devido à asfixia mecânica.



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