Caso da jovem deixada na rua e estuprada após show: confira repercussão

O homem acusado de ter estuprado a jovem foi encaminhado para o sistema prisional do estado de Minas Gerais

O homem de 47 anos foi preso no dia seguinte | Reprodução
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O homem de 47 anos, suspeito de ter cometido o crime de estupro de vulneráravel contra a jovem de 22 anos que foi deixada por um motorista de aplicativo na calçada da casa onde mora, após um show em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi preso em flagrante no domingo (30), no dia seguinte ao crime. 

As imagens de câmeras de segurança foram cruciais na localização do criminoso, conforme revelou a polícia. Ainda de acordo com a Polícia, o acusado prestou depoimento e, durante o interrogatório, negou o crime, afirmando que ao ver a jovem desacordada, decidiu levá-la para um local seguro e disse, ainda, que ela teria vomitado em sua roupa durante o trajeto em que foi carregada. 

Nesta segunda-feira (31), o homem foi encaminhado ao sistema prisional do estado de Minas Gerais e uma audiência de custódia está prevista para acontecer nesta terça-feira (1º), segundo informações repassadas pela Polícia.

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SAIBA O QUE DIZ A FAMÍLIA DA VÍTIMA:

Nesta segunda-feira (31), a família da vítima informou que ela está sendo medicada e se recuperando do trauma. O irmão da jovem relatou aos policiais que acabou dormindo antes de sua irmã chegar em casa, o que o levou a não atender ao interfone.

Os parentes enfatizaram que as câmeras de segurança desempenharam um papel crucial na identificação do suspeito. Após comparecerem à delegacia para relatar o ocorrido, eles se dirigiram juntos a um batalhão da Polícia Militar, onde forneceram detalhes sobre o incidente e, coletivamente, buscaram as imagens registradas pelas câmeras.

"Aí a gente começou a caça dele [do suspeito]. Procurar todos os vídeos de câmeras, bater de porta em porta. Foi aí que a gente conseguiu chegar em uma câmera de frente pro local onde ele consumou o fato", disse um parente.

A família também não descarta a possibilidade de a jovem ter sido dopada durante o show no Mineirão.

"Ela não é usuária de drogas. Bebeu mesmo álcool, porém a gente não descarta que ela tenha sido drogada pelo estado que ela se encontrava desacordada", disseram os familiares.

A família da jovem acusa o motorista do aplicativo “99” de abandono de incapaz e, afirma, ainda que a atuação do Samu foi incorreta, pois na visão deles, a equipe “não quis prestar socorro”

"A partir do momento que ele [o motorista] colocou ela dentro do carro, independente se ela era ou não maior de idade, ela estava desacordada e ele tinha que ter dado a ela o direito de ir para um hospital ou chamar a polícia. [O Samu] imaginou que fosse uma usuária de drogas, o que eu acho que não diminui a humanidade de levar pro hospital. Achou que ela fosse andarilha da região e não quis prestar socorro", disse.

SAIBA O POSICIONAMENTO DA EMPRESA "99": 

Por meio de nota,  a empresa "99", responsável pelo aplicativo de transporte, expressou seu pesar pelo ocorrido após a conclusão da corrida e informou que tomou medidas preventivas bloqueando o motorista envolvido.

A plataforma também destacou que está aguardando esclarecimentos da polícia sobre os fatos e responsabilidades, e se mostrou disposta a colaborar plenamente com a investigação.

Conforme o boletim de ocorrência, o veículo do motorista estava registrado em nome de pessoa jurídica, o que dificultou sua localização pelas autoridades policiais.

SAIBA O QUE DIZ O SAMU: 

Em comunicado oficial, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que o Samu foi acionado e a ambulância chegou ao local às 7h38. No entanto, a vítima recusou o encaminhamento para uma unidade hospitalar, após o primeiro atendimento. A prefeitura esclareceu, ainda, que todas as ligações para o Samu são gravadas como parte do procedimento padrão.

A INVESTIGAÇÃO:

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) comunicou que, apesar da prisão do suspeito, a investigação continua em andamento para garantir o completo esclarecimento dos fatos pela equipe da Delegacia Especializada de Combate à Violência Sexual em Belo Horizonte. 



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