Caso Kelly Rayane: “Que a justiça seja feita”, diz irmão da jovem morta

O familiar comentou sobre a prisão preventiva do suspeito do crime, decretada na tarde de ontem após ele ter se entregado para a polícia.

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O Meionorte.com conversou na tarde desta quarta-feira (23) com Pablo Vidane dos Santos, irmão da jovem Kelly Rayane dos Santos Nascimento, de 28 anos, assassinada no último domingo (20) com um tiro na nuca na zona Norte de Teresina. O familiar comentou sobre a prisão preventiva do suspeito do crime, Carlos Manoel Silva Guimarães, decretada na tarde de ontem após ele ter se entregado para a polícia.

Segundo o familiar, Kelly Rayane não queria mais se relacionar Carlos, o que poderia ter motivado o assassinato de sua irmã. Pablo dos Santos destacou que a família está mais tranquila com a prisão do suspeito, mas pede que a justiça seja feita.

"Que a justiça seja feita", diz irmão de jovem morta por ex em Teresina (Foto: Meio Norte)

“A gente espera que a justiça seja feita e que ele fique preso por muito tempo. A gente fica mais tranquilo com isso; muito feliz por ele ter se entregado, mas não justifica. Sempre vai ter aquele medo ainda. Ela não queria mais ele, por isso ocorreu esse fato”, explicou o irmão. 

A vítima foi morta no momento em que estava deitada amamentado um dos filhos de apenas 11 meses, segundo as investigações. Kelly Rayane deixou dois filhos pequenos, que hoje estão sob os cuidados de sua mãe, Rosângela Santos. “No dia do crime ela tava com as crianças e junto com a minha mãe, que só escutou os tiros e quando ela chegou, ela tava na cama de bruços. Quem tá cuidando das crianças é a minha mãe”, completou Pablo.

Dr. Udilysses Bonifácio, advogado de Carlos Manoel, disse em entrevista a Rede Meio Norte que o seu cliente decidiu se manter em silêncio, mas que chorou bastante e "se mostrou muito arrependido". Ainda de acordo com a defesa de Carlos, somente após ter acesso ao acervo probatório é que vai ser buscado descobrir o que aconteceu de fato. 

De acordo com a delegada Nayana Paz, do núcleo de feminicídio do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o acusado foi ouvido na tarde de ontem e reiterou que o trabalho investigativo da polícia é baseado em elementos de convicção. "Nós passamos a colher provas periciais, técnicas e durante a reunião de todo esse acervo probatório todos os elementos indicam para a autoria do investigado", disse. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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