Criança esquartejada: IML investiga osso encontrado junto à menina morta

Conforme as investigações, a mulher já havia admitido que cometeu o crime para se vingar do ex-companheiro e pai da criança.

A principal suspeita do crime trata-se da própria mãe, Ruth Floriano | Reprodução
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Um osso encontrado junto à Alany Izilda Floriano Silva, criança que foi esquartejada e teve as partes do seu corpo guardadas na geladeira de casa, está sendo investigado pelo IML - Instituto Médico Legal de São Paulo. A principal suspeita do crime trata-se da própria mãe, Ruth Floriano, que está presa preventivamente desde domingo (27).

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Segundo a família da criança, a qual tinha apenas 9 anos, o IML continua analisando os restos mortais da menina para a identificação do corpo, em um processo que pode demorar até dois meses. Além disso, partes do corpo aguardam a retirada pela família, que deve realizar o enterro da criança em São Paulo ou em Santo André.

MULHER PESQUISOU COMO FAZER A BARBÁRIE

Em depoimento à polícia, a mãe da menina disse que ainda pesquisou na internet a maneira mais fácil de esquartejar a filha. Ruth teve duas oportunidades, e em ambas, apresentou ao menos duas versões do caso. Conforme as investigações, a mulher já havia admitido que cometeu o crime para se vingar do ex-companheiro e pai da criança.

Ainda conforme o relato de Ruth, ela disse que deixou a filha caída por cerca de três horas. Depois "se drogou o suficiente para ter coragem de arrancar a cabeça da vítima". E fez buscas na web para saber como cortar o corpo da criança.

Ruth Floriano, mãe e principal suspeita pelo crime | FOTO: ReproduçãoNa sequência, a mulher teria colocado os restos mortais em uma caixa térmica. Dias depois, ela decidiu pôr partes na geladeira e enrolou o eletrodoméstico com lençol e fitas. Dias depois, Ruth decidiu se mudar, e foi durante esse processo, que a atual sogra da suspeita encontrou o corpo da criança, no bairro Aracati, na Zona Sul da capital paulista.

O caso foi registrado no 100º Distrito Policial (DP), como homicídio qualificado e emboscada por motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e ocultação de cadáver. A investigação será feita pelo 47º DP, Capão Redondo. Ainda não se sabe quando o crime foi cometido e o motivo dele.

VEJA AS DUAS VERSÕES QUE RUTH DEPÔS

Primeira versão

Ruth negou o crime e contou que há "aproximadamente um mês", quando a filha tinha 8 anos, conheceu um homem num aplicativo de relacionamentos. E que o levou para sua casa, onde consumiram drogas e dormiram depois. 

Ao acordar, ela disse ter encontrado a filha morta. Ruth não contou se tinha sido ela ou o homem que matou e esquartejou a criança, mas que decidiu colocar as partes do corpo da menina numa geladeira. Esse homem foi identificado e ouvido pela polícia. 

Segunda versão

Em outra oportunidade, Ruth alegou que matou Alany entre 8 e 9 de agosto, dois ou três dias após a filha ter completado 9 anos. O motivo do crime revelado pela mulher foi o fato de ela "não aceitar a separação com o pai" da criança. 

De acordo com o registro policial, a mãe esfaqueou a filha no peito, depois a cortou e colocou os pedaços do corpo em um saco plástico e numa caixa térmica. E que no dia 15 de agosto decidiu colocar as partes da menina na geladeira. No dia seguinte a mulher mudou de residência, levando a geladeira com a ajuda de amigos e parentes de seu namorado.

A mulher matou a filha, esquartejou e colocou as partes do corpo dentro da geladeira | FOTO: Reprodução

No dia 26 de agosto, a mãe do namorado de Ruth decidiu entrar na casa, enquanto a mulher estava fora, e abrir a geladeira. Ao rompê-los, a sogra encontrou os restos mortais de Alany. Diante disso, ela acionou a PM, que iniciou as buscas por Ruth.



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