Élcio evita júri popular e fica mais 8 anos em prisão estadual após delação

Um dos motivos que fez Élcio colaborar foi sua percepção de que a identificação dos responsáveis pelo crime estava se aproximando

Envolvido entrega informações | Reprodução/Internet
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O ex-policial militar Élcio Queiroz, envolvido nas mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes, conseguiu benefícios ao aceitar fazer uma delação premiada, mesmo após confessar sua participação no crime. O acordo, que foi homologado pela Justiça, estipula uma pena de 4 anos de prisão, com o acréscimo de mais 8 anos em regime fechado, totalizando 12 anos de reclusão.

Entre as vantagens negociadas, destaca-se o fato de que Élcio não será submetido a júri popular, ao contrário de Ronnie Lessa, outro envolvido no caso. Além disso, o restante de sua pena será cumprido em uma penitenciária estadual, embora o nome da unidade não tenha sido divulgado. Atualmente, ele encontra-se detido em um presídio federal.

Leia Mais

Outro ponto importante acordado pela defesa de Élcio é a proteção a sua família.

Na delação, Élcio admitiu ter dirigido o carro Cobalt prata utilizado no crime, mas atribuiu a Ronnie Lessa os disparos que causaram a morte da vereadora e do motorista. Ele também forneceu outros detalhes sobre o atentado.

O ex-PM concordou em colaborar com as investigações após suspeitar de seu cúmplice. Este teria afirmado que não havia feito pesquisas sobre Marielle. No entanto, Élcio descobriu evidências que indicavam o contrário, levando à quebra da confiança entre ambos e, consequentemente, à decisão de delatar, segundo informações da Polícia Federal (PF).

Outro fator que contribuiu para sua decisão de cooperar foi a percepção de que a identificação dos responsáveis pelo crime estava se aproximando.

"O convencimento do Élcio [para delatar] foi porque o Ronnie garantiu que não tinha feito pesquisa sobre Marielle e isso gerou desconfiança por parte de Élcio", declarou o delegado Jaime Cândido, da PF, durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (24).

Em sua delação, Élcio também esclareceu o envolvimento de Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, e forneceu informações sobre a dinâmica do crime. O ex-bombeiro Suel foi preso na segunda-feira durante a Operação Élpis.

Saiba mais em: Meionorte.com



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Avalie a matéria:
Tópicos
SEÇÕES