Empregada suspeita de matar o patrão afirma ter sido estuprada por ele

A polícia também investiga se Isabella ainda provocou a morte de Lia Braga, de 91 anos, mãe do patrão.

A principal linha de investigação do crime, tenha sido por questões financeiras. | Reprodução
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A empregada doméstica Isabella da Silva Oliveira, de 19 anos, suspeita de assassinar o próprio patrão com um tiro no peito enquanto dormia no dia 29 de março deste ano, afirmou que foi estuprada por ele e, por isso, decidiu matá-lo. Entretanto, segundo a polícia, a principal linha de investigação do crime, tenha sido por questões financeiras. 

Na última segunda-feira (3),  Isabella Oliveira foi presa sob a suspeita de ter matado o homem. O crime aconteceu em Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro.A vítima, Lilson Braga, de 66 anos, foi encontrado morto pelo próprio filho 40 dias depois, em uma cisterna.

Conforme depôs Isabella, ela relatou supostos abusos sexuais cometidos por Lilson Braga. Vale ressaltar que a jovem não tinha comentado sobre o assunto em nenhum depoimento anterior à polícia. De acordo com a polícia, Isabella não tem advogado constituído e falou com os agentes sem a presença de um defensor.

No depoimento da acusada, consta que ela começou a trabalhar na casa de Braga quando tinha seus 14 anos. Os abusos contra Isabella aconteceram em março deste ano, de 2023, conforme depôs a jovem. Questionada sobre o crime, ela ainda afirmou que tinha desistido de matar o empresário, entretanto, o revólver disparou.

De acordo com o delegado responsável pela investigação, Alexandre Herdy, ao ser presa, a jovem teria confessado o crime dizendo que receberia R$ 150 por semana pelo trabalho exercido no local e estaria insatisfeita com o excesso de tarefas.

MORTE DA MÃE DE BRAGA

A polícia também apura, paralelamente a este crime, se Isabella ainda provocou a morte de Lia Braga, de 91 anos, mãe do patrão. Isso é uma suspeita, porém, segundo as investigações, a jovem teria demitido a cuidadora responsável pela idosa. Infelizmente, sem os cuidados ideais, Lia morreu seis dias depois do filho.

Após a morte de Lilson Braga, a empregada doméstica ainda utilizou os cartões de crédito do homem e da idosa para realizar saques que totalizaram R$ 4.900. O caso segue em investigação, e a polícia investiga se há outras pessoas envolvidas nos crimes.



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