Jovem de 19 anos que confessou a morte do patrão tinha confiança da vítima

Após o crime, a doméstica teria apropriado-se de dólares, euros, joias e um notebook da vítima, além de ter realizado pelo menos quatro saques na conta bancária

Isabella confessou o crime | Reprodução
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Após confessar ter assassinado o patrão, Isabella da Silva Oliveira, está presa desde domingo(02). A empregada doméstica de 19 anos adquiriu ao longo do seu tempo de trabalho na casa de Lilson Braga, confiança total para muitas coisas. Em declarações prestadas à polícia, a jovem contou que sabia a senha do cartão de banco usado pela vítima, e que realizava saques a pedido de Lilson. 

No seu depoimento, a jovem afirmou que conheceu o patrão através de um parente e começou a trabalhar para Lilson aos 14 anos de idade. A morte dele ocorreu em 29 de março. Lilson estava dormindo quando a doméstica pegou um revólver que pertencia à vítima, subiu as escadas e o encontrou dormindo no quarto da casa em Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio.

Em seguida, ela efetuou um disparo que atingiu o peito de Braga. Segundo o depoimento da suspeita, ele teria acordado com o disparo e, mesmo ferido, a perseguiu. Já sem forças, ele caiu ao descer até o primeiro pavimento do imóvel, vindo a falecer próximo a uma cisterna.

A polícia está considerando a possibilidade de o corpo de Lilson ter sido arrastado para dentro da cisterna com a ajuda de um fio, onde foi encontrado em 9 de maio. Após o crime, a doméstica teria apropriado-se de dólares, euros, joias e um notebook da vítima, além de ter realizado pelo menos quatro saques na conta bancária utilizada por Lilson.

Isabella foi detida por agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) em Pedra de Guaratiba, após ter tido sua prisão temporária decretada pela Justiça. Ela prestou dois depoimentos, o último logo após sua prisão. Na ocasião, confessou ter efetuado o disparo que resultou na morte de Lilson Braga, alegando que cometeu o homicídio porque teria sido violentada por ele. No entanto, a polícia não acredita nessa versão e está investigando a motivação financeira como a principal causa do assassinato.

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