A enfermeira Íris Rocha, de 30 anos, assassinada a tiros em Alfredo Chaves, Região Serrana do Espírito Santo, estava grávida de oito meses e era mestranda em Ciências Fisiológicas na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), relatou a mãe da vítima. O corpo de Íris estava coberto com cal, abandonado em uma estrada, na última quinta-feira (11).
"A polícia descobriu um cadáver jogado na mata de Alfredo Chaves e aí foi confrontar com todas as Íris, porque com o corpo só tinha um cartão com o nome Íris, mas podia ser qualquer Íris. E aí chegou até mim. Ele foi falando das características e foi acontecendo as coincidências. E aí no final a gente percebeu que era a Íris, minha filha querida, amada", disse a mãe à TV Gazeta.
A enfermeira estava grávida de oito meses e esperava uma menina que, segundo a mãe, iria nascer em fevereiro. Ela também tinha um filho de 8 anos. Íris Rocha morava em Jacaraípe, na Serra, Grande Vitória. O velório foi realizado na manhã desta terça-feira (16) e o sepultamento será no Cemitério Jardim da Paz, na Serra.
"Tão jovem, tão cheia de sonhos. E a gente precisa que seja feita a justiça, porque foi uma maldade que fizeram com ela. Grávida de 8 meses de uma menina que ia se chamar Rebeca e nasceria no máximo dia 20 de fevereiro [...] Ela tinha muitos sonhos e deixa um filho de oito anos que ela amava muito e ele também ama muito ela, é muito triste", lamentou a mãe.
A enfermeira fazia mestrado na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) desde março de 2023. A Ufes publicou uma nota de pesar sobre a morte de Íris. O Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) também se manifestou sobre a morte de Ísis.
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