Estudante é preso por engano por ter nome parecido com o de assaltante

O estudante explicou que recebeu uma intimação e, ao procurar uma delegacia para esclarecimentos, descobriu que havia um mandado de prisão contra ele

Estudante é preso por engano por ter nome parecido com o de assaltante | Reprodução
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Um estudante de direito, identificado como Luiz Brendo Mac Dovel do Nascimento foi solto após quase dois meses de prisão por engano em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da cidade. A mãe dele, Lidiane Mac Dovel, explicou que o filho foi confundido com o suspeito do crime devido às semelhanças no nome, naturalidade, ano de nascimento e data da ocorrência.

Estudante Luiz Brendo Mac Dovel do Nascimento é liberado após prisão por engano (Foto: Reprodução)

"Eu quero ir para casa, ficar com a minha família, comer um bolo", desabafou o estudante ao ser liberado do presídio.

Luiz, de 23 anos, foi detido em 12 de dezembro, e o alvará de soltura foi emitido em 1º de fevereiro. A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que um policial, sensibilizado pelo relato da mãe durante uma visita, verificou os dados e constatou a confusão. Um homem com ficha criminal semelhante estava relacionado erroneamente ao jovem.

O estudante explicou que recebeu uma intimação e, ao procurar uma delegacia para esclarecimentos, descobriu que havia um mandado de prisão contra ele por uma tentativa de latrocínio em Santa Catarina. Contudo, na data do crime, ele estava no estado para participar de um exame do Exército.

Durante o período em que ficou detido, Luiz soube que havia sido aprovado em um concurso em Goiás, mas não pôde se apresentar.

"Só de ele estar aqui é maravilhoso. Meu filho é inocente, fez direito por três anos, passou em concurso", afirmou a mãe.

Em nota, a Polícia Civil de Goiás ressaltou que adota as precauções necessárias ao cumprir mandados de prisão, e o cumprimento é informado ao Poder Judiciário em até 24 horas. O Tribunal de Justiça de Goiás informou que não fará comentários sobre o caso. O G1 tentou contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.



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