Ex-senador suspeito de mandar matar mãe da própria filha é preso em Goiás

Perante as autoridades, Telmário afirmou que chegou a Goiás na quinta-feira anterior (26) e estava escondido na residência de uma amiga

Ex-senador é preso em Goiás | Reprodução
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Foi preso na noite desta segunda-feira (30), o ex-senador de Roraima, Telmário Mota, de 65 anos, que era procurado pela polícia depois de matar a mãe de sua própria filha, Antônia de Sousa, de 52 anos. A vítima foi assassinada com um tiro na cabeça, em setembro deste ano, quando saía de casa  em Boa Vista, Roraima. 

De acordo com o delegado responsável pelo caso, André Fernandes, o ex-político falou com a polícia no momento em que foi preso. 

"Ele afirmou que é inocente, que essa versão apresentada pela polícia de lá não procede e não tem provas", disse.

A prisão ocorreu na noite desta segunda-feira passada (30). Conforme informações da polícia, Telmário utilizou um voo comercial para chegar a Brasília e, em seguida, pegou um ônibus para Goiás.

“A gente já tinha a casa que ele estava, ficamos de cumprir o mandar de prisão hoje no período da manhã, só que quando o coronel foi até o local para mandar a localização para equipe que ia fazer a campana, Telmário estava chegando em casa”, detalhou o delegado.

Perante as autoridades, Telmário afirmou que chegou a Goiás na quinta-feira anterior (26) e estava escondido na residência de uma amiga. Sua prisão foi resultado de uma colaboração de informações entre a Polícia Militar (PM) e a Polícia Civil (PC).

"Por volta das 21h de ontem, o Coronel Lívio, da Polícia Militar, recebeu a informação sobre o paradeiro do ex-senador. Ele entrou em contato comigo e nos reunimos ontem à noite", disse.

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Durante as primeiras horas do dia, o ex-senador foi submetido aos exames exigidos após a prisão e está programada sua transferência para Goiânia ainda nesta terça-feira (31).

Conforme as investigações indicam, Telmário é suspeito de ter encomendado o assassinato de Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos. Ela foi morta com um tiro na cabeça em 29 de setembro, em Boa Vista, Roraima.

Antônia era uma das principais testemunhas sobre as investigações que envolviam uma acusação de estupro contra o ex-senador, segundo a Justiça. A denúncia foi feita pela filha dele, em 2022. A mulher foi morta três dias antes de uma audiência sobre o caso, conforme a Justiça.



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