Médico assassinado usava a aparência física para aplicar golpes financeiros

Gabriel Rossi foi encontrado morto com os pés e mãos amarrados dentro de uma casa alugada.

Médico assassinado usava a aparência física para aplicar golpes financeiros | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O médico Gabriel Paschoal Rossi, encontrado morto com os pés e mãos amarrados, usava a sua aparência para aplicar golpes financeiros. Isso porque ele pertencia a um grupo de estelionato e, por ser ‘branco, alto, musculoso e de olhos claros e loiros’, conseguia conquistar as vítimas. Ele foi assassinado por membros do seu próprio nicho criminoso por cobrar uma dívida de R$ 500 mil deles, de acordo com a Polícia Civil.

Leia Mais

Conforme as informações, Gabriel fazia parte de uma organização criminosa que aplicava golpes com documentos de pessoas mortas, ou seja, ele clonava cartões de crédito e sacava dinheiro de benefícios em contas correntes das vítimas. Além de estelionatário, há hipóteses de que o médico também teria envolvimento no tráfico de drogas.

O delegado responsável pelo caso, Erasmo Cubas, detalhou a participação do médico na organização criminosa. De acordo com o agente, Gabriel era responsável pelo último passo do golpe. Ele sacava o dinheiro das vítimas mortas e dos cartões clonados.

"Gabriel era a ponta do golpe. O médico utilizava da aparência e da beleza dele para aplicar o golpe. A vítima participava da ponta do esquema golpista", detalha o delegado.

Além de estelionatário, médico assassinado teria envolvimento com o tráfico | Foto: ReproduçãoDe acordo com a polícia, a responsável por orquestrar o crime, Bruna Nathalia de Paiva, contratou Gustavo Kenedi Teixeira, Keven Rangel Barbosa e Guilherme Augusto Santana por R$ 150 mil para eles matarem o médico que cobrava uma dívida de R$ 500 mil dela. Todos foram presos na última segunda-feira (7).

A mulher ficou em uma casa alugada por apenas um dia enquanto Keven e Guilherme torturavam Gabriel. Antes do crime, segundo a polícia, eles viajaram de Minas Gerais até o município fronteiriço Ponta Porã (MS), onde compraram objetos que seriam utilizados na tortura, e depois seguiram até Dourados. 



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES