Menina de 11 anos é resgatada pela PM após distribuir cartas pedindo ajuda

A ocorrência aconteceu na noite de quinta-feira, 11 de maio, depois que a menina espalhou cartas pedindo “socorro”

Criança mandou cartas aos vizinhos | Divulgação/PMSP
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Uma garota de 11 anos foi resgatada pelo Conselho Tutelar de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, após ela ter distribuído cartas pedindo ajuda aos seus vizinhos. De acordo com a Polícia Militar, a menina relatou que ela e seu irmão, de 8 anos, eram constantemente agredidos pelos pais. O caso agora está sendo investigado pela Polícia Civil.

A ocorrência aconteceu na noite de quinta-feira, 11 de maio, depois que a menina espalhou cartas pedindo "socorro" devido aos maus-tratos que sofria em sua casa. Os vizinhos acolheram a garota e chamaram a Polícia Militar, que foi até o local, mas não encontrou a família.

Devido à ausência dos responsáveis, o Conselho Tutelar de São José do Rio Preto foi acionado e a menina foi abrigada. No dia seguinte, sexta-feira, os pais foram localizados e conversaram com o Conselho. Segundo as autoridades, a família havia se mudado recentemente para São José do Rio Preto e, portanto, não havia histórico substancial sobre o núcleo familiar.

As investigações sobre o caso da garota resgatada pelo Conselho Tutelar em São José do Rio Preto continuam e o acolhimento da criança permanecerá até que mais informações sejam obtidas para que seja decidido se ela poderá retornar à família. De acordo com o Conselho Tutelar, a menina não apresenta marcas de agressão ou sinais físicos de violência.

O juiz da Vara da Infância e Juventude, Evandro Pelarin, informou que a criança foi levada para o abrigo Rede Teia de forma emergencial e que a determinação é de que sejam realizados estudos técnicos de psicologia e assistência social conforme previsto pelo ECA (Estatuto da Criança e Adolescente). Na próxima segunda-feira (15), uma equipe técnica estará realizando os estudos para verificar as circunstâncias do caso.

Segundo Pelarin, a mãe já foi ouvida pelo Conselho Tutelar, mas ainda não pela Vara da Infância e Juventude. Ela negou as acusações feitas pela filha. Como não havia indícios de maus-tratos com o irmão da menina, ele não foi retirado da mãe.



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