Miliciano Léo do Rodo é condenado pela Justiça a 10 anos de prisão

Suas atividades incluíam realizar rondas armadas e planejar/executar crimes nas áreas controladas pelo grupo paramilitar liderado por Wellington da Silva Braga, também conhecido como Ecko

Justiça condenou Leo do Rodo a 10 anos de prisão | PRF
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A Justiça decidiu e o miliciano Leandro Pereira da Silva, conhecido como Léo do Rodo, recebeu uma sentença de 10 anos de prisão em regime fechado. Ele foi considerado um dos líderes de um grupo criminoso atuante na zona Oeste do Rio de Janeiro. Suas atividades incluíam realizar rondas armadas e planejar/executar crimes nas áreas controladas pelo grupo paramilitar liderado por Wellington da Silva Braga, também conhecido como Ecko, que faleceu em junho de 2021.

A sentença em questão foi proferida pelo juiz Marcelo Alberto Chaves Villas, titular da 2ª Vara Criminal do Fórum Regional de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Ela evidencia que o grupo miliciano possui uma estrutura bem hierarquizada, estável e duradoura, com funções definidas, com o intuito de exercer controle e obter lucro por meio de atividades como transporte coletivo de vans, comércio de gás, ligação clandestina de TV a cabo, aluguéis de imóveis adquiridos ilegalmente através da expulsão de moradores, agiotagem e cobrança de taxa de proteção dos estabelecimentos comerciais na região.

Vale ressaltar que Léo do Rodo já se encontrava preso por outros crimes e foi identificado como um dos chefes desse esquema, de acordo com as provas coletadas. Seu processo foi separado de outra investigação que envolvia a milícia liderada por Danilo Dias Lima, conhecido como Tandera. As investigações relatam que o grupo de Léo do Rodo se juntou a outras quadrilhas para expandir sua atuação da Baixada Fluminense para a Zona Oeste, o que levou todos os milicianos a receberem ordens de Ecko.

Durante as investigações, a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO/IE) interceptou conversas telefônicas entre Léo do Rodo e um miliciano conhecido como Zulu. Nas conversas, eles discutem detalhes de crimes cometidos ou planejados, incluindo assassinatos, extorsões, aquisição de armamentos e invasão de territórios. O processo também contém uma foto do corpo decapitado de um homem, supostamente um rival da milícia assassinado pelo grupo.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) prenderam Léo do Rodo, na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, em fevereiro de 2020. Durante um patrulhamento na rodovia, por volta das 4h daquele sábado, os agentes desconfiaram de dois homens e duas mulheres que estavam em um veículo. Após revistarem o carro, encontraram duas pistolas calibre .40, carregadores e uma granada. Verificou-se, por meio de consulta aos sistemas de segurança pública, que um deles era um fugitivo da justiça. O caso foi encaminhado à Polícia Federal que está responsável pelo caso.



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