Ministro diz que fugitivos de Mossoró “estão cercados” e continuam na região

No dia 14 de fevereiro deste ano, Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos, escaparam da Penitenciária Federal de Mossoró.

Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski | Foto: Reprodução
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Nesta quarta-feira (13), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, visitou Mossoró, no Rio Grande do Norte, para discutir os avanços na busca pelos fugitivos da prisão de segurança máxima. Com quase um mês de operação, ele destacou, em coletiva, de imprensa, que há “indícios fortes da presença” dos detentos na região. Com isso, provisoriamente, não é necessário ampliar as buscas para outros estados.

O QUE OCORREU: No dia 14 de fevereiro deste ano, Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos, escaparam da Penitenciária Federal de Mossoró. De acordo com as investigações, eles são considerados de alta periculosidade e têm ligações com a facção criminosa Comando Vermelho.

"A operação, ao meu juízo, é uma operação que está se desenvolvendo até o momento com êxito. Nós temos indícios fortes da presença dos fugitivos na região. Temos hoje uma convicção de que os fugitivos se encontram aqui ainda [...] no dia 2 de março foram avistados. E no dia 12 de março (ontem) houve rastreamento positivo, que foi feito a partir da constatação de que cães de determinada casa ficaram bastante agitados", afirmou Lewandowski.

BUSCAS: Segundo o ministro, cerca de 500 agentes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional estão mobilizados nas buscas, e teriam conseguido manter os fugitivos "cercados". Lewandowski destacou ainda que a preocupação também é com a segurança da população local: “A gente tem que ficar lá porque a sociedade está assustada. E são dois bandidos perigosos”.

A operação conta com mais de 500 policiais | FOTO: Reprodução

Apesar da certeza de que a dupla ainda esteja na região, o ministro não detalhou o raio de atuação das equipes, apenas que “se não fosse a eficiência das polícias, eles (detentos) já estariam distantes. Embora não tenham sido recapturados, eles se mantém nesse perímetro original”.

“Nós temos convicções baseadas em indícios de que eles estão nessa região entre Baraúna e a Penitenciária de Mossoró", pontuou, acrescentando ainda que os presos receberam ajuda externa e que pelo menos 7 suspeitos de envolvimento já foram presos. Dois carros também foram apreendidos durante as investigações.

CUSTOS DA OPERAÇÃO: Durante a coletiva de imprensa, o ministro da Justiça foi questionado sobre os custos da operação, que envolvem mais de 500 agentes federais e estaduais. No entanto, Lewandowski detalhou que “custo da operação é elevado, mas é necessário”, e enfatizou que as forças dos diferentes estados estão sendo mantidas pelos próprios governos estaduais.

"São valores que fazem parte da PF, PRF, do próprio MJ, e esses valores estão no orçamento e são para serem utilizados nessas operações. Não existe segurança pública, sobretudo em situações de emergência, sem custos elevados", defendeu.



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