Mulher teria sido morta por marido, e não afogada após carro afundar em rio

Fabiane estava com o marido no carro tentando atravessar o rio na balsa, porém, o veículo não parou e afundou. O homem conseguiu se salvar.

Mulher morreu afogada após carro não parar sobre balsa e afundar em rio | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga possíveis indícios de que Fabiane Oliveira, que morreu afogada após o carro em que ela estava não parar em cima de uma balsa e afundar em um rio, na cidade de Mato Queimado no dia 26 de agosto deste ano, tenha sido assassinada, e não vítima do ocorrido.

No dia em questão, Fabiane estava com o marido no carro. O casal faria a travessia em direção a Guarani das Missões, no entanto, o veículo avança em direção à balsa, ingressa na embarcação, mas, em vez de parar sobre ela, continua em movimento, caindo no rio. Em poucos segundos, o veículo afunda por completo. O marido estava na direção, e conseguiu se salvar.

"Estamos até o presente momento com fortes indícios de que possa ter havido um feminicídio e tentativa de homicídio. Isso somente pode ser alterado se acaso houver uma conclusão por parte da perícia de que o veículo tenha apresentado algum problema de aceleração", explica o delegado Afonso Stangherlin, responsável pela investigação.

Mulher morreu afogada após carro não parar sobre balsa e afundar em rio | FOTO: Reprodução

Câmeras de segurança registraram todo o momento. Informalmente, o motorista (marido da vítima) disse que não conseguiu parar devido a problemas mecânicos no veículo. Segundo o delegado, não há um prazo para a conclusão da perícia.

"Pelo que se apurou, ele passou acelerando pela barca. Não parou. Alegou que o veículo apresentou problemas e teria trancado a aceleração. Então, exceto se de fato a perícia constatar problema mecânico no veículo, há possibilidade de indiciamento pelo feminicídio. Até pelo fato de estar embriagado e estar dirigindo", afirma o delegado.

A análise está sendo investigada pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP). Ainda não é possível afirmar em detalhes a motivação do suspeito para cometer o crime, nem a causa real da morte. Testemunhas estão sendo ouvidas a fim de chegar a uma conclusão. 



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Avalie a matéria:
Tópicos
SEÇÕES