Policial que caçou Lázaro na Bahia: “Vai fazer reféns, é o perfil dele”

O sargento aposentado Walter Lourenço dos Santos, 59 anos, comandou as buscas pelo assassino em 2008, na caatinga baiana

Avalie a matéria:
Policial que caçou Lázaro na Bahia: “Vai fazer reféns, é o perfil dele” | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Antes do grande aparato policial que atualmente corre atrás de Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, um sargento da Polícia Militar da Bahia precisou caçar o criminoso, que à época tinha 20 anos. Walter Lourenço dos Santos, 59, empreendeu perseguição de nove dias com apenas 15 homens no meio da caatinga baiana. Para o PM, Lázaro vai tentar fazer reféns a fim de conseguir negociar uma possível rendição.

"A polícia não vai prendê-lo. Ainda acredito que, quando se sentir encurralado, ele vai pedir para se entregar sem lesões, que é o perfil dele. O Lázaro não quer morrer”, explica o militar.

Walter comandou as buscas depois que Lázaro assassinou José Carlos Benício de Oliveira, conhecido como Carlito, amigo dele, e Manoel Desidério da Silva, desafeto do matador, em 17 de novembro de 2008.

Walter comandou as buscas depois que Lázaro assassinou José Carlos Benício de Oliveira - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles 

Antes de se entregar às autoridades, há 13 anos, Lázaro já demonstrava a mesma sagacidade de hoje. Ele invadiu casas – até tomou banho em uma delas – e roubou alimentos, água, roupas, uma arma e um carro. O criminoso se apresentou com a ajuda de um fazendeiro, Alberique Martins de Sousa, que o levou à delegacia de Barra do Mendes. Como o titular da unidade policial não se encontrava no local, o sargento Walter teve de conduzir Lázaro ao município de Irecê, para que a prisão fosse efetuada, em 25 de novembro. 

Dias de muito trabalho

Mas antes da rendição, segundo conta o militar, foram dias de muito trabalho para as forças de segurança. “Precisei pedir ajuda para os município vizinhos. Começamos [as buscas] com quatro homens e findamos com 15”, relata.

Ainda de acordo com o sargento, os policiais da Bahia entraram na mata atrás do homicida. “Se ele entrava numa gruta, a gente entrava. Se numa loca de pedra, íamos pra cima. A gente não podia deixá-lo matar mais um”, explica Walter sobre a tática do destacamento que perseguia Lázaro em 2008. O PM mobilizou também vaqueiros para ir atrás do criminoso.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES