Reviravolta no caso de torcedor morto após jogo; veja o que se sabe!

Na ocasião, houve um confronto entre torcedores e a Polícia Militar, e o rapaz foi encontrado caído no chão com um ferimento na cabeça.

De acordo com a família de Rafael, o torcedor tinha deficiência auditiva | Reprodução
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O torcedor do São Paulo, Rafael Garcia, que morreu neste domingo (24), após a final da Copa do Brasil no estádio do Morumbi, foi vítima de disparos de arma de fogo. A informação consta no atestado de óbito da vítima, divulgado pela família nesta terça-feira (26). Na ocasião, houve um confronto entre torcedores e a Polícia Militar, e o rapaz  foi encontrado caído no chão com um ferimento na cabeça.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), houve um tumulto provocado por torcedores que queriam invadir uma área restrita. Imediatamente houve um reforço na segurança com apoio de batalhão e cavalaria. Conforme a Pasta, como os torcedores foram impedidos de passar, eles começaram a jogar garrafas na direção dos policiais, além de pedras e fogos de artifício. 

Imagens da Sportv que circularam na internet, é possível ver o momento em que policiais militares dão golpes de cassetete em um grupo de são-paulinos. Oito policiais ficaram feridos no confronto. A polícia diz que interveio com técnicas de menor potencial ofensivo, como jatos d'água.

"Quando os torcedores se dispersaram, os policiais encontraram um homem com um grave ferimento na cabeça. Ele foi socorrido, mas não resistiu. A morte é investigada pelo DHPP, que atua para esclarecer todas as suas circunstâncias", disse a nota da secretaria.

O rapaz ainda foi socorrido para o Pronto Socorro Campo Limpo, no entanto, não resistiu | FOTO: Reprodução

Segundo a polícia, Rafael Garcia foi encontrado com um ferimento na cabeça. O rapaz ainda foi socorrido para o Pronto Socorro Campo Limpo, no entanto, não resistiu e faleceu no hospital, segundo a SSP. Situação esta que é contrariada, pois segundo testemunhas, os PMs não deixaram prestar socorro ao Rafael.

De acordo com a família de Rafael, o torcedor tinha deficiência auditiva e integrava a ala inclusiva "Surdos e Mudos tricolores" da torcida organizada Independente Tricolor. Durante o velório, amigos e membros da Torcida Independente, do São Paulo, exibiram faixas pedindo investigação rigorosa do crime. A mãe, Vilma Custódio dos Santos, também diz que é preciso investigar quem foi o autor do disparo contra o filho dela.

“No atestado de óbito tá que meu filho foi assassinado. Por quê, se meu filho só queria se divertir? Não tinha outra torcida. Quem matou meu filho? Isso agora eu quero saber”, declarou Vilma.

O caso foi registrado como promover tumulto e homicídio na Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva – DRADE e é investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Rafael foi enterrado nesta terça (26).



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