Sejus abre sindicância para investigar sobre menino achado em cela

A investigação deve ser concluída em 30 dias

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A Secretaria de Justiça (Sejus) do Piauí abriu sindicância para investigar o caso de criança  de 11`anos deixada pelos pais durante visita à Colônia Agrícola Penal Major César Oliveira, no último sábado (30).

A investigação, que deve ser concluída em, no máximo, 30 dias, tem como objetivo apurar em que circunstâncias em que a criança foi deixada na unidade, bem como apontar responsáveis pelo ocorrido.

De acordo com o secretário de Justiça, Daniel Oliveira, paralelamente à sindicância aberta pela Secretaria de Justiça, um inquérito policial sob o caso está em curso na Polícia Civil.

“Temos informações preliminares sobre o caso e as investigações irão identificar o que, de fato, ocorreu. Atuaremos, com agilidade, para identificar e punir os responsáveis, nos termos da Lei”, assinala Oliveira.

A comissão de sindicância da Secretaria de Justiça do Piauí para investigar o caso foi designada pelo gabinete do secretário, por meio da Portaria nº 062/17, dessa segunda-feira (2).

Nesta quarta-feira (3), o secretário de Justiça Daniel Oliveira se reunirá com comissão do Conselho Tutelar de Teresina, para tratar sobre o caso. A reunião será às 10h, no gabinete do gestor.

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), José Roberto, disse que o detento que estava com a criaça é José Ribamar Pereira LIma, que está preso desde outubro de 2015 e responde pelo crime de estupro, cometido contra um adolescente de 14 anos.

Segundo o vice-presidente do Sinpoljuspi, Kleiton Holanda, a criança relatou que teria sido abusada.

“Uma testemunha veio até o sindicato desqualificar a declaração da Secretaria que teria dito que a criança foi encontrada após o término da visita, é mentira. A criança foi resgatada 1h30 da madrugada do domingo após uma denúncia ter chegado aos plantonistas, o prédio onde esse preso e essa criança foram encontrados é distante, fora do anexo do prédio principal da Major César, não tem fiscalização. Por isso, assim que os plantonistas receberam a denúncia eles se dirigiram rapidamente até o local onde encontraram o menino. Inclusive, a criança relatou aos servidores que o detento tocou em suas partes íntimas. É um caso gravíssimo”, afirmou.



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