TJ do ES afasta juiz investigado por assédio sexual contra estagiárias

O juiz em questão será afastado do cargo durante as investigações, conforme publicado no Diário de Justiça desta quinta-feira (27).

Identificadas graves suspeitas de assédio sexual perpetradas pelo juiz contra estagiários do Fórum de Linhares | Divulgação/ TJ-ES
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Um juiz da Vara da Infância e Juventude localizada em Linhares, região Norte do Espírito Santo, está sendo investigado por assédio sexual contra estagiários. Carlos Madeira Abad foi afastado do cargo e é alvo de um processo administrativo disciplinar no Tribunal de Justiça.

A Corregedoria-Geral de Justiça identificou graves suspeitas de assédio sexual perpetradas pelo juiz contra estagiários do Fórum de Linhares. Como resultado, um processo disciplinar foi iniciado por decisão unânime dos desembargadores do Tribunal de Justiça. O juiz em questão será afastado do cargo durante as investigações, conforme publicado no Diário de Justiça desta quinta-feira (27).

Mesmo com o afastamento, a lei assegura que o juiz continue recebendo seu salário.

O juiz em questão está sendo investigado em esfera criminal pelas mesmas acusações, além do processo administrativo. Contudo, a denúncia apresentada pelo Ministério Público ainda não foi recebida ou rejeitada pelo Tribunal de Justiça, o que significa que o juiz não é formalmente réu em ação penal.

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A defesa do juiz afirmou que Carlos Madeira Abad sempre atuou de maneira ética e é reconhecido pela qualidade de seu trabalho. A defesa também afirmou que o juiz pediu afastamento do cargo para tratar de problemas de saúde, que o processo tramita em segredo de justiça e que Abad está disposto a prestar todos os esclarecimentos necessários.



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