Veja como atuou cada acusado no assassinato de cabo do BOPE

Nove pessoas foram indiciadas pela morte do cabo do BOPE.

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O delegado Gustavo Jung, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco, que concluiu o inquérito sobre a morte do cabo Claudemir de Pádua Sousa, de 32 anos, executado com cinco tiros de pistola no momento em que saía de uma academia na avenida Principal do conjunto Sacy, na zona Sul de Teresina, no dia 06 de dezembro, explicou durante entrevista coletiva na sexta-feira, dia 16, como atuou como um dos nove envolvidos na morte do policial. 

A diretora do Hospital Areolino de Abreu, Maria Ocionira Barbosa de Sousa, que foi indiciada como coautora intelectual do assassinato de seu noivo, o cabo Claudemir de Pádua Sousa, foi presa na tarde desta sexta-feira, dia 16, dentro do Hospital Areolino de Abreu, onde trabalha. Ela se encontra na sede do Greco. 

De acordo com o delegado Gustavo Jung, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), o pedido de prisão preventiva foi expedido pelo juiz Luís Moura da Central de Inquéritos de Teresina. 

“Investigação é sigilosa, sendo que algumas circunstâncias nós podemos passar, mas desde que não prejudique o andamento. Nós, de fato, protocolamos uma medida, um pedido de prisão preventiva cautelar. Essa medida foi encaminhada para o poder judiciário. A Central de Inquéritos, por meio do Juiz Luís Moura, da Central de Inquéritos de Teresina, repassou o caso ao Ministério Público, que deferiu o pedido e expediu mandado. Houve a prática do crime e a prisão é para manter a ordem pública, a aplicação da lei penal. Nós conseguimos perceber que a aplicação da lei penal estava ameaçada”, explicou o delegado.

Foram indiciados Leonardo Ferreira Lima e Maria Ocionira Barbosa de Sousa como mandantes; Weslley Marlon Silva e Flávio Willames da Silva, conhecido como Bruno ou Boneco, como executores; Igor Andrade de Sousa, acusado de entregar as armas; o taxista José Roberto Leal da Silva, vulgo Beto Jamaica, acusado de intermediação do mandante do crime, que pagou R$ 20 mil e os pistoleiros Francisco Luan de Sena e Thais Monait Nere de Oliveira, acusados de indicarem onde Claudemir estava; e o instrutor de autoescola Wagner Pereira Falcão ,amigo de Leonardo, indiciado por testemunho falso em depoimento, e se segando dar informações importantes.

Maria Ocionira

Apontada como coautora intelectual, planejou a morte de Claudemir. Ela estava noiva da vítima e ao mesmo tempo mantinha um envolvimento amoroso com Leonardo, apontado como mandante do crime. 

Leonardo

Apontado como o mandante e coautor. Segundo a polícia, as armas usadas no crime pertencem a ele. 

José Roberto Leal, o Beto Jamaica

Taxista/agenciador, responsável por contratar os executores e 'olheiros' que ajudaram na morte do cabo. Ele confirmou para polícia que foi procurado por Leonardo várias vezes para praticar o crime. Como não teve coragem, contratou os executores. 

Igor, vulgo Gordo

A polícia informou que Igor foi responsável por repassar o veículo roubado [Fiat Uno Vivace]  que foi utilizado na fuga após o crime. Auxiliou para contratação do bando envolvido no crime. 

Wesley Marlon

Apontado pela polícia como um dos executores, que realizou os disparos contra o policial, utilizando uma pistola 380. Ele ficou dentro do veículo aguardando sinal para efetuar os tiros. Recém liberado do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, tinha passagem por latrocínios, roubos e homicídios. 

Flávio Willame, o Boneco

Apontado como segundo executor. Usou um revólver calibre 38para executar o cabo. Ele também estava dentro do carro. 

Francisco Luan

Apontado pela polícia como 'olheiro', que percebeu movimentação da vítima e deu sinal para os executores. Segundo a polícia, o mesmo chegou a seguir a vítima três dias antes do crime. 

Thais Monait

Também apontada como 'olheira'. Ela namora com Francisco e ficou próximo do local onde ocorreu o crime, já que sua função era dar sinal para os executores. Ao perceber que Claudemir estava saindo da academia onde malhava, ela levantou da cadeira, como sinal para os executores. 

Wagner Falcão

Último a prestar testemunho. Segundo a polícia, ele prestou depoimento falso, pois era amigo de Leonardo, apontado como autor do crime, e sabia sobre a autoria das armas usadas no crime, que pertencem a Leonardo. 



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