Vereadora acusada de causar grave acidente na z. Leste de Teresina é solta

A juíza concedeu, neste domingo (26), liberdade provisória sem fiança à vereadora Laysa Coelho de Araújo.

Juíza concede soltura à vereadora envolvida em acidente em Teresina | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A juíza Keylla Ranyere Lopes Teixeira Procópio, da Vara Núcleo de Pantão Teresina, concedeu, neste domingo (26), liberdade provisória sem fiança à vereadora Laysa Coelho de Araújo (MBD), do município de Uruçuí. Ela é acusada de causar um acidente neste sábado, na zona leste de Teresina, deixando uma vítima em estado grave.  

Segundo a sentença, dada após audiência via videoconferência, apesar do fato acorrido, o ato penal praticado pela vereadora não requer a decretação de prisão preventiva, posto que esta deve ser considerada como ultima ratio, sendo a sua decretação apenas em casos que medidas cautelares alternativas sejam insuficientes.

Além disso, a flagranteada não responde a outras ações criminais e não há dados que informem a prática de crimes e conduta ofensiva à ordem pública. Quanto à isenção de fiança, a sentença justifica pela tutela dos filhos da acusada, em situação de total dependência. 

Vereadora de Uruçuí foi presa após causar acidente na zona Leste de Teresina - (Foto: Reprodução) 

Em entrevista ao meionorte.com, o marido da vítima, o advogado Merval Lúcio, relatou o ocorrido, além de destacar a sua insatisfação com o alvará de soltura e a postura da vereadora.

A delegada encaminhou ela pro IML, constatou a alcoolemia do sangue dela, em decorrência da gravidade da situação, ela ficou detida sem direito a fiança. Mas, por ironia do destino, uma juíza por meio de videoconferência, expediu um alvará de soltura, sem estipular fiança, liberando ela - disse.

O advogado informou que a situação de saúde da sua esposa é grave. "Ela está solta em casa, enquanto minha esposa está no hospital com quatro vértebras da coluna lesionadas, fratura no ombro, fratura no braço, fratura no crânio, coágulo na cabeça. Minha esposa vai ficar seis meses usando colar cervical, sem poder nem sentar porque corre risco de ficar paraplégica".

Ele ainda afirma que espera que a justiça seja feita pela esposa. "A Corregedoria Geral de Justiça e a OAB é quem vão correr atrás e espero realmente que se faça justiça porque um dia dormindo na delegacia não paga o que a minha esposa está passando por causa de uma pessoa alcoolizada e sem habilitação", finaliza. 



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES