O deputado federal Bruno Ganem (Podemos/SP) apresentou nesta quinta-feira (15), um Projeto de Lei que estabelece a obrigatoriedade de instalação de dispositivos GPS em Cães de Resgate. A medida foi proposta após o caso do cão Wilson, que participou das buscas das crianças colombianas e está desaparecido.
De acordo com o PL, a iniciativa visa aprimorar a eficiência e segurança das operações de busca e salvamento envolvendo animais. Os equipamentos de localização por GPS devem ser adequados para cães de resgate e atender aos requisitos técnicos estabelecidos pelas autoridades competentes.
Se aprovada, a medida deve atender vários pontos que assegurem a segurança do animal. O equipamento de GPS deve ser devidamente fixado ao cão de resgate, de forma segura e confortável, sem prejudicar o bem-estar do animal. Além disso, os responsáveis pelos cães de resgate devem garantir a correta utilização e manutenção dos equipamentos de GPS, incluindo a recarga ou substituição das baterias conforme necessário.
Caso seja colocado em prática, o projeto exige ainda que as autoridades competentes forneçam treinamento adequado aos cães de resgate e seus responsáveis, visando a correta utilização dos equipamentos de GPS. Já os custos de instalação e manutenção dos aparelhos serão de responsabilidade dos órgãos governamentais responsáveis pelas operações de busca e salvamento.
Em sua justificativa, o parlamentar lembrou o caso do cão WIlson, que segue desaparecido após atuar na busca das crianças colombianas, encontradas no últmo dia 09 de junho. "Quero ressaltar o caso do cão Wilson, protagonista da
operação de busca das quatro crianças que estavam desaparecidas na floresta amazônica colombiana, que sumiu durante os trabalhos de resgate e agora provoca uma onda de comoção nas redes sociais.
Crianças encontradas
As Forças Militares da Colômbia informaram na última sexta-feira (09) que após 40 dias de buscas foram encontradas na floresta amazônica colombiana 3 crianças e 1 bebê, que sobreviveram à um acidente aéreo ocorrido no dia 01º de maio. As buscas estavam sendo realizadas por cerca de 120 militares do Comando de Forças Especiais das Forças Armadas, além de 73 indígenas, numa operação que foi denominada de ‘Operação Esperança’.
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