'Bastava me pedir', diz Michelle Bolsonaro sobre quebra de sigilo pelo STF

A determinação de quebra de sigilo foi instaurada pela Polícia Federal após a deflagração da operação Lucas 12:2, ocorrida na última sexta-feira (11).

'Bastava me pedir', diz Michelle Bolsonaro sobre quebra de sigilo pelo STF | Reprodução
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Na sexta-feira (18), Michelle Bolsonaro, a ex-primeira-dama, utilizou suas plataformas nas redes sociais para expressar sua crítica à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Esse pronunciamento autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal tanto dela quanto de seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

A determinação de quebra de sigilo foi instaurada pela Polícia Federal após a deflagração da operação Lucas 12:2, ocorrida na última sexta-feira (11). Essa operação da PF tem o intuito de investigar a suposta comercialização ilegal de presentes oficiais que foram recebidos por Bolsonaro durante seu período como presidente da República.

A investigação visa elucidar diversos aspectos, incluindo a possível transação de dinheiro que Jair e Michelle possam ter recebido proveniente dessas alegadas negociações.

"Pra quê quebrar meu sigilo bancário e fiscal? Bastava me pedir! Quem não deve, não teme! Fica cada vez mais claro que essa perseguição política, cheia de malabarismo e inflamada pela mídia, tem como objetivo manchar o nome da minha família e tentar me fazer desistir. Não conseguirão! Estou em paz!", escreveu Michelle em uma rede social.

A emissora TV Globo entrou em contato com as equipes de defesa de Bolsonaro e Michelle em relação à medida de quebra de sigilo, e está aguardando uma resposta.

Na quinta-feira, antes da decisão proferida por Moraes, o advogado Cezar Bittencour revelou que o coronel Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, estava planejando confessar, durante seu depoimento, que havia comercializado joias que pertenciam à Presidência, a pedido de Bolsonaro. Adicionalmente, Cid iria declarar que transferiu o montante financeiro resultante dessa transação para o ex-presidente.

O coronel militar encontra-se detido desde maio. Ele desempenhou um papel de confiança significativo ao longo do mandato presidencial de Bolsonaro.



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