Brasileiros resgatados da Faixa de Gaza vão para três estados e DF

Grupo é composto por 22 brasileiros e 10 palestinos (7 com registro migratório e 3 com familiares brasileiros).

Brasileiros resgatados da Faixa de Gaza vão para três estados e DF | Reprodução
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O grupo de 32 brasileiros resgatados na Faixa de Gaza durante o fim de semana está programado para se dispersar por pelo menos quatro cidades após sua chegada ao Brasil.

Os passageiros têm previsão de desembarcar em Brasília na noite desta segunda-feira, 13, e permanecerão por dois dias em instalações da Força Aérea Brasileira.

Além da reabilitação física e mental, devem aproveitar esse período para resolver trâmites da documentação de retorno.

Do grupo resgatado de Gaza, há além de 22 cidadãos brasileiros (natos ou naturalizados), 10 palestinos, dos quais três são parentes de primeiro grau de brasileiros, e os outros sete possuem o Registro Nacional de Migração (RNM) e estão previstos para receber o status de refugiados.

  • 20 resgatados devem permanecer em Brasília;
  • 9 devem seguir para um abrigo no interior de São Paulo, definido pelos Ministério da Justiça e do Desenvolvimento Social;
  • 2 irão para Florianópolis (SC), e
  • 1 deve seguir para Porto Alegre (RS).

O grupo destinado ao interior de SP, segundo interlocutores do governo que participam da repatriação, é formado por pessoas que "perderam vínculos familiares" com parentes no Brasil e não conseguem se reinstalar de forma independente no curto prazo.

Ao longo dos últimos dias, o governo federal informou que não pretende criar um auxílio financeiro específico para esses brasileiros e palestinos. Aqueles que se enquadrarem nos critérios, no entanto, poderão solicitar o Cadastro Único (CadÚnico) e benefícios como o Bolsa Família.

A hospedagem nos abrigos e o apoio no desembaraço dos documentos de migração e refúgio, no entanto, serão mantidos pelo governo "por tempo indeterminado".

"Alguns brasileiros já têm destino certo porque já têm familiares aqui, então, serão deslocados para esses locais onde ficarão. Uma parcela significativa, quase a metade do grupo, não tem oned ficar. Mas o governo federal já disponibilizou através do Ministério de Desenvolvimento Social, nós já temos o local onde essas pessoas ficarão acolhidas. Isso vai ser no interior de São Paulo", afirmou o secretário Nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, na última sexta (10).



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