Eleição no Equador vai para o segundo turno após assassinato e ameaças

O processo eleitoral deste ano foi notavelmente marcado pelo trágico assassinato de Fernando Villavicencio, um dos postulantes à presidência

Eleição no Equador vai para o segundo turno após assassinato e ameaças | Reprodução
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No último domingo, o Equador realizou um dos processos eleitorais mais tumultuados globalmente nos últimos anos, com resultados que apontaram para a necessidade de um segundo turno na eleição presidencial. Os candidatos que avançaram para essa fase são Luísa González, representante do ex-presidente Rafael Correa, e o empresário Daniel Noboa Azin

Na última informação disponível, que corresponde a 92% das urnas apuradas, González estava na liderança, conquistando 33,29% dos votos, enquanto Noboa Azin ocupava a segunda posição, com 23,67% dos votos. A chapa de Fernando Villavicencio, cuja candidatura foi tragada por um trágico incidente durante um comício eleitoral, figurava em terceiro lugar, com o respaldo de 16,51% dos votos. 

O segundo turno está agendado para ocorrer em 15 de outubro. No entanto, o candidato vitorioso nesse pleito só receberá as credenciais governamentais em conformidade com o cronograma estabelecido pela autoridade eleitoral, que prevê a data de 30 de novembro. 

O processo eleitoral deste ano foi notavelmente marcado pelo trágico assassinato de Fernando Villavicencio, um dos postulantes à presidência, ocorrido na quarta-feira (9), além de outros incidentes de violência. Christian Zurita, que assumiu a vaga deixada pela candidatura de Villavicencio, compareceu à seção de votação acompanhado por um robusto aparato de segurança, utilizando capacete e colete protetor. 

Luisa Gonzalez

Luisa Gonzalez, uma advogada de 45 anos, comprometeu-se a revitalizar os programas sociais instaurados por Rafael Correa. Ela conduz sua campanha reavivando as políticas populares de saúde e educação de Correa, declarando sua intenção de "restaurar a nação".

Daniel Noboa 

Antigo parlamentar e empresário, conta com 36 anos de idade. Durante sua atuação na Assembleia, exerceu a presidência da Comissão de Desenvolvimento Econômico, onde conduziu uma série de projetos de lei relacionados aos âmbitos econômico, tributário e de investimentos.



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