As campanhas de Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fizeram um acordo nesta sexta-feira e desistiram dos últimos pedidos de direitos de resposta nas propagandas eleitorais na televisão apresentados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O entendimento foi anunciado no início da sessão do TSE desta sexta-feira (28), que julgaria as solicitações das campanhas. Por unanimidade, o plenário do TSE aprovou o acordo.
As campanhas afirmaram que a decisão buscou diminuir as tensões do último dia da propaganda eleitoral e também economizar recursos públicos. Isso porque, por causa dos direitos de resposta, um horário eleitoral gratuito extraordinário na TV teria que ser convocado.
Ao longo das eleições, o TSE julgou, ao todo, 56 processos da campanha de Bolsonaro e 31 da campanha de Lula.
Redução da abstenção
Durante a sessão, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, afirmou também que o Judiciário atuou para reduzir a abstenção no 2º turno, promovendo medidas para garantir o transporte de eleitores e a segurança do pleito.
"Compareçam para que cada vez mais tenhamos menor abstenção. O TSE atuou nesse sentido, no transporte gratuito, na segurança tenho certeza que domingo vai ser a festa da democracia."
O presidente do TSE ressaltou que todos os eleitores vão respeitar o resultado das urnas:
"Tenho certeza que os 156 milhões de brasileiros respeitarão o resultado das eleições".
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