Em depoimento prestado aos agentes da Polícia Federal na manhã desta quarta-feira, 26 de abril, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria dito que o compartilhamento de vídeo em que questionava as eleições do ano passado foi "sem querer".
O depoimento de quase 2 horas foi no âmbito do inquérito dos atos do dia 08 de janeiro, que desencaderam num dos episódios mais tristes da história nacional com a invasão e depredação da sede dos três Poderes da República.
Jair Bolsonaro é investigado como um dos possíveis autores intelectuais; no processo um dos pontos cruciais é o compartilhamento nas redes sociais, dois dias depois dos atos golpistas, de um vídeo de ataque às urnas eletrônicas. A publicação no Facebook foi apagada horas após ser propagada amplamente na internet.
Na representação da Procuradoria-Geral da República (PGR) um dos artigos citados é o 286 do Código Penal, que prevê pena de detenção de 3 a 6 meses de prisão para quem incitar, publicamente, a prática de crime.
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