GENIAL/QUAEST: Mercado abraça Haddad e aprovação sobe 39 pontos percentuais

A “virada de chave” na avaliação do mercado com o Governo Lula se dá em todas as variáveis mensuradas pela GENIAL/QUAEST.

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O ministro da Fazenda Fernando Haddad na "crista da onda" | Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Pesquisa divulgada pela GENIAL/QUAEST nesta quarta-feira, 12 de julho,  evidencia uma melhoria significativa na avaliação do mercado sobre o trabalho desempenhado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Esse foi o terceiro levantamento feito pelo Instituto, ouvindo gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão das maiores casas de investimento do Rio de Janeiro e de São Paulo, entre os dias 6 e 10 de julho.

Na comparação com a pesquisa anterior, a aprovação do petista no mercado cresceu impressionantes 39 pontos percentuais, passando de 26% para 65%. O resultado alavancou também a gestão Luiz Inácio Lula da Silva no cômputo geral, subindo de  de 2% para 20%,  por sua vez, a negativa recuou mais de  40 pontos percentuais, saindo de 86% para 44%.

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A "virada de chave" na avaliação do mercado com o Governo Lula se dá em todas as variáveis mensuradas pela GENIAL/QUAEST, para se ter ideia, na visão de 47%, a política econômica está no rumo certo (contra 10% em maio), o que resulta em avanço de 13% para 53% na expectativa de que a economia melhore nos próximos 12 meses. A capacidade do governo de aprovar sua agenda no Congresso Nacional é considerada alta por 27% dos entrevistados, contra 10% em maio. No polo oposto, o índice dos que consideram baixa essa capacidade caiu de 39% para 24%, enquanto os que consideram regular manteve-se praticamente estável, oscilando de 51% para 49%.

 Maioria dos entrevistados acreditam que investimentos externos vão aumentar

A GENIAL/QUAEST sinaliza ainda que a maioria dos entes do mercado está otimista quanto aos investimentos externos no Brasil, já que para 54% dos entrevistados eles vão aumentar,  sendo que 23% creditam a recente melhoria nos preços dos ativos ao fortalecimento de Haddad. Para 32% essa recuperação deve-se a movimento dos mercados internacionais, enquanto 20% destacam a atuação do Congresso, mesmo percentual dos que apontam a ação do Banco Central. Apenas 3% atribuem a mudança a ações do governo Lula.

Apesar dos indicadores positivos, a desconfiança em Lula continua num patamar elevado,  95% dos entrevistados indicam que  Lula merece pouca ou nenhuma confiança, 4% dizem confiar mais ou menos e apenas 1% confia muito. O ex-presidente Jair Bolsonaro tem total confiança de 1%, pouca ou nenhuma de 82% e mais ou menos de 17%.     



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