Governo Lula propõe a implantação de cota feminina em estatais

A proposta inicial é introduzir cotas mínimas começando pelas diretorias das empresas.

Lula, acompanhado pela primeira-dama Janja e algumas ministras do governo, durante o desfile de 7 de Setembro. | Folhapress
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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está propondo a implementação de cotas para promover a presença de mulheres em posições de liderança dentro de empresas estatais. O Ministério de Gestão e Inovação, liderado por Esther Dweck, já começou a discutir essa medida com algumas empresas.

Diretorias: A proposta inicial é introduzir cotas mínimas começando pelas diretorias das empresas. O ministério conduziu uma análise sobre a representatividade feminina em cargos de liderança em 59 empresas estatais, das quais 44 são de controle direto e 15 possuem uma estrutura de governança própria. 

Percentual: Os dados abrangem o período de dezembro de 2022 a fevereiro deste ano. No final do mandato do governo de Jair Bolsonaro (PL), em dezembro de 2022, a participação das mulheres nas diretorias das empresas estava em 14%. Esse número subiu para 21,49% até o final do primeiro ano da gestão petista, em dezembro de 2023.

Em relação aos conselhos de administração das estatais, a presença feminina é um pouco mais expressiva, ocupando 24% dos cargos. Em dezembro de 2022, esse percentual era de 20%.

"Estamos contentes com o aumento da representação feminina", declarou Dweck. "Estamos dialogando com algumas empresas estatais para estabelecer uma cota mínima de participação de mulheres em cargos de diretoria."



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