Guiana não vai abrir mão de nenhuma parte do território, diz presidente

O ministro da Defesa brasileiro, José Múcio Monteiro, diz que não há hipótese de Nicolás Maduro usar o Brasil para invadir território guianês

Guiana não vai abrir mão de nenhuma parte do território, diz presidente | Reprodução
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Na quinta-feira (14), o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou sua intenção de se encontrar com o presidente da Guiana, Irfaan Ali, para abordar a crise na região de Essequibo. Em uma entrevista ao Jornal Nacional, o líder guianense declarou categoricamente que não cederá em relação a qualquer parte do território reivindicado pela Venezuela. Os detalhes desta situação foram cobertos pelos repórteres especiais Felipe Santana e Alex Carvalho.

"Guiana. Nós somos os donos!", afirma uma mulher. "É parte da Guiana", diz um homem. 

Caso o referendo realizado na Venezuela tivesse ocorrido na Guiana, o resultado teria sido inequívoco: a população do país, especialmente a de Essequibo, não possui dúvidas de que a região pertence à Guiana. Essequibo é uma região predominantemente rural, caracterizada por plantações de arroz, atividades mineradoras e uma vasta floresta que abriga nove comunidades indígenas. A população local se comunica em inglês, sendo os únicos falantes de espanhol os povos indígenas nômades que foram ouvidos.

Contudo, a região tem sido alvo de disputas desde o século XIX, com os venezuelanos alegando que ela foi tomada pelos britânicos durante a demarcação de fronteiras. No último domingo (10), o presidente guianense, Irfaan Ali, realizou uma inspeção das tropas e revelou ao Jornal Nacional que o Brasil expressou interesse em atuar como mediador nas conversações entre Guiana e Venezuela.

Irfaan Ali enfatizou que a Guiana é uma nação pacífica, destacando sua única ambição de preservar as fronteiras e ressaltou que não enfrenta dificuldades em dialogar com os países vizinhos. Na segunda-feira (11), o presidente de São Vicente e Granadinas confirmou a reunião agendada entre os presidentes Nicolás Maduro e Irfaan Ali para a quinta-feira. O Brasil participará como observador, sendo representado pelo assessor de assuntos internacionais, Celso Amorim.



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