Haddad diz que renúncia fiscal custará R$ 32 bilhões aos cofres públicos

O ministro detalhou que esse montante inclui uma PEC de R$ 16 bilhões, a renúncia da folha de R$ 12 bilhões e um benefício municipal de R$ 4 bilhões.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda | Diogo Zacarias/MF
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), ressaltou as propostas em debate no Congresso Nacional, apontando potenciais renúncias fiscais de R$ 32 bilhões não contempladas no orçamento governamental. Ele detalhou que esse montante inclui uma PEC de R$ 16 bilhões, a renúncia da folha de R$ 12 bilhões e um benefício municipal de R$ 4 bilhões. 

A declaração do ministro da Fazenda ocorreu após reunião com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). Haddad deve se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (17) para discutir a pauta econômica e enfatizou o compromisso da equipe econômica em equilibrar interesses e negou tensões com o Congresso, afirmando que estão abertos ao diálogo. 

"O papel da equipe econômica é colocar as coisas no lugar para a economia funcionar bem. Obviamente, estamos conversando com todos os interessados, mas, sobretudo, pensando no Brasil como um todo. Eu não posso prejudicar toda a sociedade brasileira para favorecer um setor. Tenho de encontrar um equilíbrio”, destacou o chefe da equipe econômica.

O ministro também abordou a medida provisória que limita a desoneração da folha para 17 setores, defendendo-a como constitucional e destacando o escalonamento das alíquotas proposto até 2027. Ele também negou que haja alguma tensão com o Congresso e reforçou que continuará a discutir propostas com os parlamentares. “Não existe tensão entre os poderes. A Fazenda negociou projetos complexos, difíceis, que ninguém sequer apostava em sua possível aprovação, e nós estamos discutindo. Não temos problema em discutir”, reforçou.

Nessa segunda-feira (15), Haddad se reuniu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para tratar da medida provisória que limita a desoneração da folha para 17 setores da economia. Ao fim do encontro na Residência Oficial do Senado, o líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que qualquer decisão sobre a medida provisória (MP) da reoneração levará em conta a “responsabilidade fiscal”. O Legislativo aprovou no ano passado a desoneração da folha por mais quatro anos.

Com informações do Metrópoles



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