Haddad pede ao presidente da Câmara para adiar votação do arcabouço fiscal

Presidente da Câmara possuia a ideia inicial de realizar a votação na próxima semana. Haddad quer que proposta seja avaliada apenas depois de sua viagem ao Japão.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. | Click News - Foto: Whashington Costa/MF/Divulgação
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esclareceu em entrevista hoje (3) para o portal G1, que após reunião com o relator da proposta do novo arcabouço fiscal na Câmara, deputado Cláudio Cajado, pediu ao presidente da Casa, Arthur Lira, que a votação do projeto ocorresse apenas depois do dia 15 de maio.

Segundo Haddad, o pedido se deu em razão da viagem que ele realizará ao Japão, na próxima semana, para participar da cúpula do G7, com retorno previsto para o dia 15 de maio. Inicialmente, a ideia de Lira era que a proposta entrasse na pauta de votação na próxima semana, no dia 10 de maio.

O ministro afirmou também considerar importante estar presencialmente no Brasil durante a sessão da Câmara na qual a proposta será avaliada e a votação ocorrerá, para esclarecer possíveis dúvidas ou contratempos. Além disso, o presidente Arthur Lira também estará fora do Brasil, em viagem aos Estados Unidos, e só deve voltar a presidir uma sessão no dia 16 de maio.

O G7 é um grupo composto pelos países mais industrializados do mundo, Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá. O grupo se reúne anualmente com o propósito de discutir e tomar decisões importantes na área de economia, problemas sociais mundiais, questões e conflitos militares, entre outros. O encontro deste ano será realizado na cidade de Hiroshima, no Japão.

O PROJETO

A proposta do novo arcabouço fiscal, enviado ao congresso pelo governo, precisa ser aprovado por toda a Câmara no sistema legislativo. Seu objetivo é equilibrar a arrecadação e os gastos, além zerar o déficit em 2024.

O projeto dará importância a gastos em áreas prioritárias, controle de dívidas e ampliação dos investimentos públicos, prevendo um crescimento máximo de gastos com mais de 60% de arrecadação.

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