Uma pessoa que integrou a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na viagem à Adis Abeba, na Etiópia, teve um princípio de surto e precisou ser contida por agente do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). O governo Lula informou apenas que não teve nenhum ministro ou pessoa próxima ao presidente com princípio de surto. Interlocutores apontam que se tratou de uma pessoa que não ocupa cargos de alto escalão em nenhum ministério.
Essa pessoa teria agredido verbalmente outro integrante da comitiva no hotel Skylight, onde o presidente e auxiliares se hospedaram. Por isso, ao se exaltar, foi contida por um agente do GSI até que se acalmasse.
No momento do incidente, Lula ainda se encontrava no quarto do hotel. De acordo com interlocutores, esta pessoa não teve nenhum contato direto com o presidente, nem esteve em sua proximidade durante a viagem. No último dia de sua estadia na capital etíope, Lula realizou seus compromissos normalmente. Ele participou de uma série de reuniões oficiais com presidentes africanos em uma sala de conferências do hotel, e em seguida concedeu uma entrevista coletiva à imprensa.
O presidente embarcou de volta ao Brasil no início da tarde --início da manhã no horário de Brasília. Lula realizou uma viagem de cinco dias pelo continente africano. Na Etiópia, Lula discursou na sessão de abertura da cúpula da União Africana, teve eventos oficiais com o primeiro-ministro Abiy Ahmed e uma série de reuniões bilaterais com líderes do continente. O presidente antes esteve no Cairo, onde se encontrou com o ditador egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, e também discursou na Liga Árabe, além de realizar turismo nas pirâmides, ao lado da primeira-dama.
(Com informações da FolhaPress - Renato Machado)
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