Mauro Cid respondeu todos questionamentos da PF sobre o caso das joias

Durante o depoimento, a PF procurou obter esclarecimentos sobre o envolvimento de Cid na tentativa de liberação das joias.

A PF quer saber, nesse inquérito sigiloso, se o então presidente agiu de maneira irregular para tentar reaver o pacote. | Reprodução/Redes Sociais; Amanda Perobelli/Reuters
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

No inquérito da Polícia Federal (PF) sobre as joias entregues pelo regime da Arábia Saudita, o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), foi concluído no final da tarde de segunda-feira (22). Cid, que está preso no Batalhão de Polícia do Exército em Brasília, foi ouvido por videoconferência e respondeu a todas as perguntas feitas pelo delegado Adalto Machado, responsável pelo inquérito.

Durante o depoimento, a PF procurou obter esclarecimentos sobre o envolvimento de Cid na tentativa de liberação das joias. Essas dúvidas surgiram com base em depoimentos anteriores colhidos durante a investigação. Anteriormente, Cid afirmou em seu depoimento que a tentativa frustrada de recuperação das joias recebidas da Arábia Saudita, que estavam retidas na alfândega do Aeroporto de Guarulhos (SP), teve início com um pedido de Jair Bolsonaro (PL). 

Segundo Cid, o então presidente o informou sobre as joias retidas no aeroporto por volta de dezembro de 2022 e solicitou que o ajudante de ordens verificasse a possibilidade de regularizar os itens. A oitiva do tenente-coronel Mauro Cid sobre o caso das joias sauditas foi reagendada para esta segunda-feira devido à prisão do coronel na madrugada do dia 3 de maio em relação a outra investigação em andamento.

Mauro Cid responde a todas as perguntas da PF sobre caso das joias (Foto: Reprodução/Redes Sociais; Amanda Perobelli/Reuters) 

Essa investigação está relacionada a supostas fraudes em cartões de vacinação contra a Covid-19. Portanto, a oitiva foi remarcada para permitir que o tenente-coronel prestasse depoimento sobre o caso das joias após sua prisão em relação à investigação das fraudes nos cartões de vacinação. 

A PF quer saber, nesse inquérito sigiloso, se o então presidente agiu de maneira irregular para tentar reaver o pacote retido pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos. O militar foi o responsável pelo envio de um ofício à Receita Federal, em 28 de dezembro, determinando a “incorporação de bens apreendidos”. Foi esse o documento apresentado pelo ajudante de ordens da Presidência Jairo Moreira da Silva para um auditor fiscal na alfândega, sem sucesso.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES