Mosquitos 'bons'? Entenda a nova aposta do governo para conter a epidemia de dengue

Ao se reproduzirem, suas larvas também nascem com a modificação que anula a presença dos vírus, reduzindo a capacidade de transmissão dessas doenças

Avalie a matéria:
Ministra Nísia Trindade | Montagem/MeioNews
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Diante do rápido aumento nos casos de dengue em todo o Brasil, o governo federal decidiu investir em mais liberações de mosquitos Aedes aegypti geneticamente modificados com a bactéria Wolbachia. A previsão é que pelo menos 28 municípios recebam essas liberações até o próximo ano.

CIDADES ESCOLHIDAS: Os primeiros lotes do Aedes modificado serão soltos em julho em seis municípios: Uberlândia (MG), Presidente Prudente (SP), Joinville (SC), Natal (RN), Foz do Iguaçu e Londrina (PR). Já existem experiências com o método Wolbachia em cidades como Rio de Janeiro e Niterói (RJ), Campo Grande (MS) e Petrolina (PE).

ENTENDA A MODIFICAÇÃO: Os mosquitos infectados pela bactéria Wolbachia, produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), não carregam os vírus causadores da dengue, febre amarela, zika e chikungunya. Ao se reproduzirem, suas larvas também nascem com a modificação que anula a presença dos vírus, reduzindo a capacidade de transmissão dessas doenças.

FOCO NAS REGIÕES MAIS AFETADAS: Para apoiar a produção de mosquitos com Wolbachia, uma nova fábrica foi inaugurada em Belo Horizonte, Minas Gerais, pela Fiocruz. Essa é a segunda instalação desse tipo no Brasil, sendo a outra localizada no Rio de Janeiro. O governo está trabalhando para distribuir os mosquitos modificados aos municípios mais afetados e investir 140 milhões de reais em recursos para estados e municípios com emergência em dengue.

Para mais informações, acesse meionews.com

Leia Mais


Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES