MPF é acionado para investigar igreja por 'cura gay' em Karol Eller

A influenciadora bolsonarista Karol Eller faleceu por suicídio na noite de quinta-feira (12) em São Paulo.

Karol Eller faleceu na semana passada | Reprodução
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Na segunda-feira, 16 de outubro, os parlamentares Erika Hilton (PSOL-SP), Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Luciene Cavalcante (PSOL-SP) acionaram o Ministério Público Federal (MPF) para solicitar uma investigação sobre a igreja Assembleia de Deus de Rio Verde, em Goiás, por suposta prática de "cura gay", após a trágica morte da influencer bolsonarista Karol Eller.

A ação protocolada pelos parlamentares aponta a igreja como responsável pelo retiro 'Maanaim', que supostamente oferece terapias de "conversão sexual" na tentativa de converter jovens LGBT à heterossexualidade.

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Alega-se na ação que Karol Eller, falecida na semana passada após anunciar que havia "renunciado à homossexualidade" depois de participar de um "retiro religioso", frequentou o local.

Os parlamentares ressaltam na ação que as terapias de 'cura gay' são consideradas práticas de tortura e agressão à população LGBTQIAPN+, cuja orientação sexual ou designação de gênero são características intrínsecas a cada indivíduo e impossíveis de serem alteradas.

Além disso, destacam que as "terapias de conversão" são proibidas pelo Conselho Federal de Psicologia e propõem que a Assembleia de Deus de Rio Verde seja responsabilizada pelos crimes de homofobia, tortura psicológica e incitação ao suicídio.

A influenciadora bolsonarista Karol Eller faleceu por suicídio na noite de quinta-feira (12) em São Paulo.



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