“Não tenho nenhuma relação íntima com Bolsonaro”, dispara Silvinei Vasques

O ex-diretor geral da PRF deu depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos atos do dia 08 de janeiro.

Silvinei Vasques nega relação íntima com Bolsonaro | Bruno Spada/Agência Câmara
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Em depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos do dia 08 de janeiro, o ex-diretor geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, negou que tenha qualquer relação de intimidade com o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL-RJ). As declarações foram dadas nesta terça-feira, 20 de junho. 

Apesar da negativa, vale lembrar que Silvinei foi indicado ao posto por intermédio do senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente. O ex-diretor disse que a relação se resumia ao aspecto profissional. 

“Eu não tenho nenhuma relação íntima com ex-presidente da República. Quando falei com ele pessoalmente, algumas vezes, (foi quando) eu fui lá no Palácio pedir uma alteração da previdência, pedir um orçamento maior, que, inclusive, ele atendeu no último ano”, pontuou. 

Silvinei deu o depoimento na condição de testemunha, os questionamentos na Comissão versaram especialmente para as operações feitas no segundo turno das eleições e sua suposta concentração na região Nordeste do país. 

“Então, nunca fui a nenhuma festa, por exemplo, da filha mais nova do presidente Bolsonaro. Não sou padrinho, não sou parente. Nunca votei nele, porque o meu título de eleitor está em Florianópolis, sempre esteve lá. O que a gente tinha era uma relação muito profissional, e ele sempre com muito carinho com a instituição”, afirmou.

Ainda sobre Bolsonaro, Silvinei reverberou que tinha 'respeito e orgulho' e possuía fotos com o ex-presidente, pois ele teria sido o único a permitir os registros

“Por isso que tem várias fotos, e isso foi um dos questionamentos: ‘Ah, por que que o senhor tem foto com o presidente da República lá no Rio de Janeiro?’ Porque foi o único que deixou eu bater a foto. Nenhum outro presidente autorizou a gente bater foto. Como é que eu ia ter foto com outro presidente? É um orgulho para o servidor público, o orgulho de um policial. Quem é o presidente? É o maior comandante dos polícias. Qualquer presidente. O atual também é. Todos foram. Então, é um orgulho pra gente levar a foto do presidente”, concluiu.

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