Novo desembargador do TRT é advogado de preso em operação da PF no MA

O advogado Téssio Torres foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro como novo desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região

Téssio Torres | Divulgação
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O advogado Téssio Torres, nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro como novo desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, é cunhado e também atua na defesa do empresário Eduardo José Barros Costa, o "Eduardo Imperador",  que foi preso na quarta-feira (20) na operação da Polícia Federal, que investiga fraudes em contratos da empreiteira Construservice com a Codevasf, no Maranhão.

Téssio Torres foi nomeado como novo desembargador do TRT 

 A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 21 de julho. Téssio foi o terceiro colocado na lista tríplice na vaga do quinto constitucional enviada pela Corte no último dia 01 de julho; o líder foi Vicente Resende e a segunda posição ficou com Cinéas Nogueira. Ele será juiz do TRT em Teresina, na vaga de um magistrado que se aposentou. 

Eduardo Imperador foi preso em operação da Polícia Federal 

Eduardo Imperador, que é apontado como sócio oculto da empreiteira, é casado com Larissa Torres, irmã do novo desembargador. Em redes sociais, Téssio já  compartilhou fotos da irmã e do cunhado.

Em nota, a defesa do empresário afirmou que ele é inocente e que sua prisão  é ilegal e desnecessária.

"A defesa de Eduardo José Barros Costa, entende, com base no ordenamento jurídico pátrio, ilegal e desnecessária a prisão temporária de seu constituinte. Informa que tudo o que há nos autos do inquérito policial em curso é fruto apenas do início da investigação e da visão unilateral da Polícia e do Ministério Público sobre os fatos; que ele nunca sequer foi notificado para falar, apresentar documentos e/ou quaisquer outras manifestações defensivas; que, a partir de agora, colabora com a investigação — que corre em segredo de justiça — esperando ter a oportunidade de prestar os devidos esclarecimentos, com os quais demonstrará sua inocência. Inocência, aliás, que deve ser presumida por força de expressa disposição constitucional", diz o texto da nota.



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