Para 'testar' versões, PF ouve hoje Bolsonaro, Michelle e mais seis pessoas

Em 28 de agosto, na segunda-feira, Mauro Cid prestou depoimento à Polícia Federal por aproximadamente 10 horas

Para 'testar' versões, PF ouve hoje Bolsonaro, Michelle e mais seis pessoas | Agência Brasil
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Ao realizar depoimentos simultâneos hoje, 31 de agosto, no contexto do caso das joias ligadas à Presidência, a Polícia Federal está empregando uma abordagem específica: está revisando declarações prévias de Mauro Cid e inquirindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores.

Vão prestar depoimento ao mesmo tempo: Jair Bolsonaro: ex-presidente, Michelle Bolsonaro: ex-primeira-dama, Mauro Cid: ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Lourena Cid: pai de Cid, general da reserva que foi colega de Bolsonaro na Aman, Frederick Wassef: advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten: ex-chefe da comunicação do governo Bolsonaro, Marcelo Câmara: assessor especial de Bolsonaro e Osmar Crivellati: assessor de Bolsonaro.

Em 28 de agosto, na segunda-feira, Mauro Cid prestou depoimento à Polícia Federal por aproximadamente 10 horas. De acordo com fontes investigativas, ele colaborou plenamente com a PF, e suas declarações têm o potencial de se transformarem em uma delação premiada.

As informações contidas no depoimento confidencial de Cid serão utilizadas como base para a formulação de perguntas direcionadas a todos os depoentes envolvidos. Dessa maneira, a Polícia Federal busca tanto aprofundar o conhecimento sobre as informações fornecidas por Cid, quanto identificar possíveis contradições nos depoimentos dos demais envolvidos.

Adicionalmente, dado que o depoimento de Cid permanece confidencial, as informações nele contidas têm o potencial de pegar tanto Bolsonaro quanto seus aliados de surpresa, dificultando a possibilidade de coordenação de narrativas prévias. 

Além da perspectiva de aprofundar nas informações fornecidas por Cid ou confrontar os depoimentos de outros envolvidos, o conteúdo do testemunho prestado pelo ex-ajudante de ordens apresenta um aspecto crucial: o fato de sua natureza confidencial o torna uma informação inteiramente inédita. Essa característica pode surpreender tanto Bolsonaro quanto seus apoiadores, eliminando qualquer possibilidade de prévio alinhamento de narrativas.



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