Presidente do Senado, Pacheco reage a fala polêmica de Zema: “um só país”

A declaração de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, representou um contraponto às declarações do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, em entrevista ao “Estado de S. Paulo”.

Presidente do Senado, Pacheco reage a fala polêmica de Zema | Reprodução
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comunicou a interlocutores que a tramitação da reforma tributária será conduzida de forma igualitária para todos os estados e o Distrito Federal.

A declaração de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, representou um contraponto às declarações do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, em entrevista ao "Estado de S. Paulo". O governador mencionou a possibilidade de criar um consórcio para defender os interesses das regiões Sul e Sudeste do Brasil.

Pacheco, mineiro como Zema, disse avaliar que alguns governadores estão em "modo eleição" – e que isso não pode contaminar a votação da reforma tributária. A interlocutores, Pacheco classificou as declarações de Zema como "muito infelizes", avaliou que o governador errou e disse esperar que o governador mineiro recue do anúncio.

"Não cultivamos em Minas a cultura da exclusão. JK, o mais ilustre dos mineiros, ao interiorizar e integrar o Brasil, promoveu a lógica da união nacional. Fiquemos com seu exemplo. Ao valoroso povo do Norte e Nordeste, dedico meu apreço e respeito. Somos um só país", disse Pacheco ao blog do jornalista Valdo Cruz.

O presidente do Senado, em conversas com interlocutores, enfatizou que a reforma tributária é de extrema importância para o país, sendo a mais significativa dos últimos anos, com potencial para impulsionar o crescimento do Brasil. Ele está empenhado em garantir que as declarações do governador Zema não afetem negativamente a tramitação do texto.

Além disso, o senador relembrou que no início do ano, parlamentares das regiões Norte e Nordeste depositaram confiança nele ao votarem para que presidisse o Senado e o Congresso Nacional nos próximos dois anos. No âmbito do Senado, espera-se que a reforma tributária seja aprovada até o final de outubro, e que as eventuais alterações sejam ratificadas pela Câmara até o fim deste ano.



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